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Tento me conter, mas não dá. Leiam a manchete, a linha de apoio e o gráfico desta denúncia do
Grobosta sobre a expansão das favelas. Onde está o período? Quem lê, pensa o quê? Que esse crescimento foi em 2008, não? Tudo o que cresce cresce em relação a estado anterior, e uma manchete escandalosa dessas só podia estar tratando de crescimento recente. Imagina-se logo: puxa, 3 milhões de m² em um ano!
Mas vai-se ao texto da chamada, e o período é de 1999 a 2008! Criminosa e devidamente escamoteado! Tanto é omissão proposital que lá dentro, na página 14, o período consta da linha de apoio! Mas esse pasquim manipulador, elitista e segregacionista faz questão de ser cretino (por sinal, vou chamar de outros nomes, porque me escreveram perguntando "quem é o cretino"; tento não usar o nome do pasquim ou apelidos populares como
pigrobo para não dar "audiência" no Google, mas vou tentar arrumar outros títulos "meritórios").
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Esse viúvo da Dona Sandra (Cavalcanti) não tem uma proposta construtiva, nenhuma solução para o grave problema da moradia no Rio, essa cidade apertada que mal comportava sua população de há 10 anos, quanto mais a de hoje -- por ele, teríamos muros cercando bairros e favelas. Sente nostalgia profunda dos tempos de remoção à força de favelados, de mendigo jogado no Guandu. Se o estado ousa anunciar investimento social em moradia, brada contra o "desperdício". O PAC do Lula é nada além de eleitoreiro (por sinal, dá náusea a matéria contra o financiamento do Fórum Social Mundial pelo Planalto, como se não fosse obrigação de um governo dito "popular") .
Não vou suportar muito mais tempo receber essa excrescência em minha casa. Não posso, para não ficar sem jornal impresso, me tornar refém dessa aberração.
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