quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Gente! Nossa! Não sabia! 81%???

LULA SOBE PARA 100%
Urariano Mota
23/9/2009

Direto da Redação

Recife (PE) - É claro, todo mundo já sabe da última pesquisa CNI/Ibope, divulgada esta semana. O problema é que a maioria apenas sabe os números que assim foram anunciados:

“Pesquisa // Aprovação a Lula sobe para 81%

Brasília - A avaliação positiva ao governo Lula subiu em setembro, atingindo 69%, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope, divulgada ontem. No levantamento de junho, o índice de ótimo/bom para o governo Lula era de 68%. A oscilação ocorreu dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos porcentuais. A avaliação regular ao governo Lula caiu de 24% para 22%, na mesma base de comparação, enquanto o índice de ruim/péssimo subiu de 8% para 9%. A aprovação pessoal ao presidente Lula subiu de 80% para 81%, mas a desaprovação também subiu, passando de 16% para 17%, entre junho e setembro. A pesquisa CNI/Ibope foi realizada no período de 11 a 14 de setembro e ouviu 2.002 pessoas, em 142 municípios brasileiros”.

Coisa boa é duvidar do que os olhos vêem e não sentem. Pois quando associei essa notícia ao que antes estava na memória, topei com uma lacuna, um vazio, que buscava matéria para virar fenômeno. E me perguntei: como será que o Nordeste brasileiro traduz esses 81%? Então fui, entrei no corpo da pesquisa, que pode ser vista em http://www.cni.org.br/portal/data/pages/FF80808121B718120121B73D14D55859.htm#

E vi, amigos, eu vi um fato impressionante, que até agora não virou notícia: na região nordestina, Lula possui uma aceitação de 95%. E mais: se se leva em conta a margem de erro de 2%, o presidente Lula atravessa “hoje”, de 11 a 14 de setembro, o seguinte dilema: sou aprovado por 93 ou 97% dos nordestinos? Pelo que o colunista tem visto, o melhor é arriscar vermelho 97.

E podemos acrescentar sem medo: a tendência – porque Lula não para de crescer – é chegar aos 100%. Ou melhor, ele já pode ter chegado aos 99,5% , se levarmos em conta o chamado “intervalo de confiança”. O que é, para dizer o mínimo, uma unanimidade absoluta. Ou quase, porque às vezes a gente encontra quem pergunta, afirma e acusa em um só movimento: “Você já foi entrevistado pelo Ibope? Eu nunca fui! Nenhum dos meus amigos, parentes ou conhecidos, nenhum foi entrevistado pelo Ibope até hoje. Esses 97% são uma grande mentira”. E 100%? “Danou-se”. De nada vai adiantar responder que para a estatística, que rege as pesquisas, de nada interessa o indivíduo isolado, mas só os grupos, conjuntos, porque seu objetivo é o estudo da população. “Sim, mas por que jamais a pesquisa atingiu o grupo que inclui a minha rua?”, voltarão. Ou Voltaren, que pode curar dor de reacionário.

Um economista, um estatístico, bem que lhes poderia dizer: “Indivíduo, há uma teoria da amostragem”. Ao que voltarão: “como é possível descobrir o que pensa a totalidade das pessoas quando se interroga apenas um pequeno número delas? E por que nunca fui escolhido para uma entrevista sobre Lula?” Ao que lhes poderá ser ensinado: “Indivíduo, a probabilidade de você vir a ser escolhido é semelhante à de ganhar na loteria”. Ao que o invencível descrente dos prováveis 100% de Lula voltará, sem voltaren: “Na minha rua, na minha família, no meu trabalho, aonde vou, ninguém apoia Lula. Ninguém”. De que adiantará responder-lhes que segundo a Lei dos Grandes Números, as respostas falsas – as do seu grupo - serão compensadas pelo conjunto de todos os grupos? De nada.

Melhor e mais simples será dizer-lhes que não devem confundir a realidade do povo com a opinião do comentarista da televisão, aquele âncora de boca torta que se pendura em coisa nenhuma. E se não acreditam na estatística e na Lei dos Grandes Números, que saiam da sua rua, do seu clube, e sigam para o mercado público e feiras livres. Lá, sem que conheçam inglês, todos já traduziram a manchete da Newsweek, “Lula, o político mais popular da terra”. Ou, conforme a língua do club, The Most Popular Politician on Earth”.

sábado, 5 de setembro de 2009

Vanusa. Meu deus

Lá no trabalho ficavam insistindo, vê a Vanusa cantando o Hino Nacional, vê a Vanusa. Eu disfarçava, ok, ok, vou ver. Mas sartava fora. Tinha certeza de que era depressão certa. Hoje, sexta, cedi: tá, me manda o link que quando eu estiver feliz da vida no feriadão eu vejo e tomo um chá de tristeza. Não é que é pior? É puro terror, gente.


Tentei achar um arquivo sem comentários, mas não consegui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

QUE CANALHADA!!!!!!!!!

Deu no PH Amorim. Por sinal, essa bloguinha de bosta aqui é do blogspot americano. O máximo que podem fazer é cortar meu velox, hihihi, porque meu provedor nada poderá fazer. Essa eleição vai ser de enfartar.

***

Senado aprova o AI-5 digital. Políticos querem uma internet chinesa no Brasil. Conversa Afiada não acata decisão
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado, acumpliciada com a Comissão de Ciência e Tecnologia, apoiou uma legislação chinesa para a internet no Brasil – veja o que saiu no blog do Nassif.

Os cérebros dessa patranha são Marco Maciel (DEM-PE), que serviu ao regime militar com silenciosa candura, e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que tem um encontro marcado com o corajoso ministro Joaquim Barbosa por causa do mensalão tucano de Minas.

Sob cinzenta liderança desses dois cavalheiros, a internet brasileira não poderá emitir opinião sobre candidatos em período eleitoral.

A barbaridade é igualar a internet às empresas de rádio e TV, que vivem em regime de concessão.

O que Marco Maciel e Eduardo Azeredo querem é a censura.

Os dois fazem parte da base demo-tucana e isso tem cheiro de José Serra, que controlava a imprensa brasileira com três telefonemas: ao doutor Roberto, ao Ruy Mesquita e ao seu Frias.

Os demo-tucanos são os que mais ganham com a censura.

Os demo-tucanos tem pavor da luz do sol que, como se sabe, é o melhor desinfetante.

O ministro Ayres Britto, ao relatar no Supremo o fim da lei de imprensa, declarou: a imprensa controla os governos. A internet controla a imprensa. A liberdade da internet tem que ser maior que a liberdade da imprensa.

O Conversa Afiada quer comunicar a seus amigos navegantes que, por causa dessas e outras, está pendurado num provedor em território americano, onde a internet desfruta de liberdade razoavelmente maior do que a da China.

E, de lá, do território americano, dirá o que bem entende.

Quero ver o Senado, o Marco Maciel e o Eduardo Azeredo calarem o Conversa Afiada.
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