sábado, 30 de outubro de 2010

"Zé, nós subimos a rampa juntos...

... e vamos descer juntos" (Lula). Chorei.


Do blog do Maurício Stycer.

Eita dor de cotovelo!

A última descarga do esgoto antes da derrota.

Chorem, cretinos!

Olha os indecisos da Dilma!

O AlibabáKamel precisou pedir à Dilma pra sair, hihihihihihihihi, tava atrapalhando os "indecisos" do Seu Zé!

Contaram (@alansilva1974) no twitter bastidores do debate: o Ali Kamel ficou desesperado, chamando ate Joao Santana para "apartar" Dilma dos "indecisos"! Aí alguém comentou: "O melhor do debate foi o Ali Kamel pedindo para a Dilma sair".

E o outro respondeu: Não, o melhor foi ele levar mulher e filha, linda, para tirar foto com Dilma!

Pode uma coisa dessas? O gajo nos violenta todo dia e no debate final bajula a Dilma! Pensei, a família deve ter pedido (tipo você não gosta de mim, mas sua filha gosta). Mas não, segundo o @alansilva1974, ele queria ter uma foto com a futura presidenta.

E mais: "Enquanto Dilma estava nos braços dos 'indecisos', Zerra ficou escanteado, até constrangido esperando para ir para a coletiva!"

Toma, Serra! Toma, Globo!

O voto do Seu Cloaca. Orgulho!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mais #serranaomamae

Links para quem quiser baixar ringtone, jingle e imagens do Serra não, mamãe:

Ringtone

Jingle


Imagem 1 (esta vou imprimir e colar nas costas da camiseta com contact transparente!)



Imagem 2 em alta resolução (clique para ampliar)

Poesia sob a chuva

Lá fora, a chuva não desistia: mais de três horas ininterruptas e nenhum sinal de que fosse parar. O trânsito era um nó. Hoje, poucos lugares deveriam ser tão inconvenientes quanto aquele: o Ministério da Defesa fica atrás da Casa Rosada, de onde o corpo sairia em algumas horas para ser levado ao aeroporto. A reunião que parecia não ter fim terminou, era agora jogar-se à rua, encontrar um taxi e esperar horas para sair dali. "Porra, que merda, e ainda por cima está chovendo!" Como em resposta aos meus pensamentos, Raúl Garré, chefe de Gabinete - e irmão - da Ministra da Defesa, com ar de quem encontrara a frase certa: "Ayer fue conmovedor ver a la gente que fue a despedirse del Presidente Kirchner; hoy el cielo se puso negro y hasta el tiempo llora"...

(meu amigo de Buenos Aires)

Por sinal, é incrível: o Clarín tem cobertura estrondosa, mas não mostra o povão na rua! A imagem é do Página12, o fotógrafo é Rafael Yohai.

Rocinha, eu te amo!



O vídeo é de 2008, mas, como disse o Marco, "QUE ORGULHO DA ROCINHA!"

Viva o Laerte!!!

Leu? Não é estelar? Agora me diga se o Marco não tem razão de estar injuriado com o moralismo pequeno-burguês que de repente explodiu no país no rastro dos malafaias que os tucanos desenterraram? Resolveram criticar o Laerte porque o Laerte resolveu se vestir de mulher. Alguém tem alguma coisa a ver com isso? Responda! (Assim, com esse "Responda!", um troll dos mais malignos se dirigiu ao prof. Emir Sader na twitcam de quinta à tarde; claro, é assim que o candidato dele se dirige aos adversários, aos repórteres, aos assessores).

Marco argumenta: "Esse cara é um patrimônio do Brasil. SO FUCKING WHAT se ele inventou de depilar as canelas?"

E postou um comentário lá no Nassif a texto de alguém que criticava o Laerte ("Foi a piada mais ridícula que ele já contou, tão ridícula que nem a desenhou"): "Na verdade ele desenhou muito, o Laerte desenha homem vestido de mulher e vice-versa desde sempre. Deixa o cara. É gênio."

Liga não, meu filho. O cara pensa que o Laerte é piadista.

Todos com Cristina

A campanha está tão tenebrosa e ao mesmo tempo tão burlesca que mal tive tempo de lamentar a morte do Néstor Kirchner. Fiquei triste, mesmo. Com meu abraço apertado aos argentinos, a certeza de que os presidentes progressistas do nosso continente darão a mão a Cristina e protegerão seu mandato. O texto abaixo, que Marco me recomendou, comenta no pé que Dilma e Cristina têm passado comum (acrescentei as imagens).
***


A força dos Kirchner

Tomás Rosa Bueno

Rapidinho, porque hoje a minha carga de trabalho está especialmente cruel.

Estive na Argentina durante todo o processo que culminou com a eleição do Kirchner, e participei ativamente primeiro na oposição ao governo dos farrapos da velha Argentina representados com brio pelo duende Duhalde, e depois na campanha contra as eleições que levaram o Néstor Kirchner ao poder - não contra a pessoa do Kirchner, que pessoalmente me parecia duplamente inofensivo, por parecer inofensivo em si e por não ter a menor chance de se eleger - mas pelo boicote ao processo eleitoral, que para um amplo setor da sociedade argentina parecia ser o caminho mais seguro para trazer o inominável (toc, toc, toc!) de volta ao poder.

Ficou provado que estávamos enganados, e que tínhamos subestimado tanto o poder da munição reunida contra o inominável (toc, toc, toc!), que o fez renunciar a concorrer no segundo turno apesar de ter a eleição praticamente garantida, quanto a capacidade do Néstor Kirchner, depois de eleito, de captar o sentimento das ruas e pô-lo em prática no governo, cooptando fatia após fatia de um movimento que estava naturalmente contra ele. Até mesmo pela fragilidade do seu mandato, conquistado com 22% dos votos devido à renúncia do inominável (toc, toc, toc!), o presidente recém-eleito teve de se curvar às exigências de um movimento que já havia derrubado quatro presidentes em três semanas e forçado a convocação de eleições gerais para tentar contê-lo. E parece ter gostado dos resultados, porque adotou essas exigências (basicamente, o calote da dívida externa e o julgamento dos responsáveis pela repressão) com o entusiasmo de um neófito, e fez uma presidência considerada excelente no final do mandato por 70% dos argentinos.

Não fiquei aqui para acompanhar o primeiro governo do casal K, mas uma das coisas que se diziam logo depois de o Néstro Kirchner ser eleito era que, na verdade, quem ia governar era a senadora Cristina. Seria o governo KK, que tem aqui o mesmo sentido que aí. Hoje dizem o mesmo, só que ao contrário, e dito por outros setores da sociedade. O fato é que a Cristina Kirchner tem vida política própria, em grande medida independente da do marido, e sabe muito bem defender-se quando atacada, como bem sabem muitos dos que o tentaram. Se, por um lado, a capacidade de articulação política do falecido ex-mandatário, a quem ela havia delegado essa função, vai fazer falta nos meses que antecedem as próximas eleições, por outro lado a tendência é que os vários setores da esquerda em geral e do peronismo em particular, com exceção dos que já estão na oposição de fato desde sempre, cerrem fileiras ainda mais vigorosamente no apoio à viúva, resultando em que ela saia fortalecida dessa tragédia que foi a morte prematura do marido. A minha expectativa é que os setores liderados pelo Pino Solanas e pela Elisa Carrió baixem o tom das críticas ao governo, apresentando uma frente não digo unida, mas menos dividida, contra a "ameaça de retrocesso", e que a Cristina Kirchner termine o mandato com relativa tranquilidade. Antes mesmo de o velório do ex-presidente começar oficialmente, as manifestações de apoio à presidente jorram de todas as partes do lado esquerdo do espectro político argentino, e a multidão que se acumulou na Plaza de Mayo e nas ruas adjacentes para homenagear o falecido é uma demonstração de que não faltará apoio popular, de tácito a ativo, ao governo.

No que toca as relações com o Brasil, a Cristina Kirchner sempre foi considerada a metade mais "pró-Brasil" do casal por todas as pessoas com quem converso sobre o assunto na Argentina, e a perspectiva de eleição da Dilma no Brasil, com quem a presidente argentina tem em comum a militância juvenil na clandestinidade (e que é tratada por certos setores da sociedade argentina exatamente nos mesmos termos que a Dilma), é um fator não desprezível de aproximação.


A foto é do Clarín/Veja o vídeo aqui
***
Exausta, estressada, suada -- como essa mulher está aguentando essa barra? --, Dilma comentou a morte do Kirchner e mencionou a Cristina: "Perdeu não só um ente querido, mas um companheiro de luta". É isso aí mesmo.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Vai ser criativo assim lá no Ceará!




Daqui

Feliz aniversário, presidente!

Completa hoje, quarta 27/10, 65 aninhos. O presente dele? Somente 83% de aprovação no Datafolha. C@r@lh#, bate recorde a cada pesquisa!

Lula-lá com os operários das obras do hospital da Federal do Piauí.
Foto: Ricardo Stuckert/PR

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Se você é gente, leia e chore! Pode ser de emoção, pode ser de raiva, mas se ler vai chorar!

De Carlos Moura, com carinho, para Noblat

publicada terça-feira, 26/10/2010 às 17:57 e atualizada terça-feira, 26/10/2010 às 18:36

Publico a carta aberta de Carlos Moura (aposentado, fotógrafo, redator de jornal de interior, sócio de uma pequena editora de livros clássicos e coordenador da Ação da Cidadania em Além Paraíba-MG) para o jornalista de “O Globo” Ricardo Noblat. (Rodrigo Vianna)

***

Noblat

Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha?

Apresento-me: sou um brasileiro. Não sou do PT, nunca fui. Isso ajuda, porque do contrário você me desclassificaria,  jogando-me na lata de lixo como uma bolinha de papel. Sou de sua geração. Nossa diferença é que minha educação formal foi pífia, a sua acadêmica. Não pude sequer estudar num dos melhores colégios secundários que o Brasil tinha na época (o Colégio de Cataguases, MG, onde eu morava) porque era só para ricos. Nas cidades pequenas, no início dos sessenta, sequer existiam colégios públicos. Frequentar uma universidade, como a Católica de Pernambuco em que você se formou, nem utopia era, era um delírio.

Informo só para deixar claro que entre nós existe uma pedra no meio do caminho. Minha origem é tipicamente “brasileira”, da gente cabralina que nasceu falando empedrado. A sua não. Isto não nos torna piores ou melhores do que ninguém, só nos faz diferentes. A mesma diferença que tem Luis Inácio em relação ao patriciado de anel, abotoadura & mestrado. Patronato que tomou conta da loja desde a época imperial.

O que você e uma vasta geração de serviçais jornalísticos passaram oito anos sem sequer tentar entender é que Lula não pertence à ortodoxia política. Foi o mesmo erro que a esquerda cometeu quando ele apareceu como líder sindical. Vamos dizer que esta equipe furiosa, sustentada por quatro famílias que formam o oligopólio da informação no eixo Rio-S.Paulo – uma delas, a do Globo, controlando também a maior  rede de TV do país – não esteja movida pelo rancor. Coisa natural quando um feudo começa a  dividir com o resto da nação as malas repletas de cédulas alopradas que a União lhe entrega em forma de publicidade. Daí a ira natural, pois aqui em Minas se diz que homem só briga por duas coisas: barra de saia ou barra de ouro.

O que me espanta é que, movidos pela repulsa, tenham deixado de perceber que o brasileiro não é dançarino de valsa, é passista de samba. O patuá que vocês querem enfiar em Lula é o do negrinho do pastoreio, obrigado a abaixar a cabeça quando ameaçado pelo relho. O sotaque que vocês gostam é o nhém-nhém-nhém grã-fino de FHC, o da simulação, da dissimulação, da bata paramentada por láureas universitárias. Não importa se o conteúdo é grosseiro, inoportuno ou hipócrita  (“esqueçam o que eu escrevi”, “ tenho um pé na senzala” “o resultado foi um trabalho de Deus”). O que vale é a forma, o estilo envernizado.

As pessoas com quem converso não falam assim – falam como Lula. Elas também xingam quando são injustiçadas. Elas gritam quando não são ouvidas, esperneiam quando querem lhe tapar a boca.  A uma imprensa desacostumada ao direito de resposta e viciada em montar manchetes falsas   e armações ilimitadas (seu jornal chegou ao ponto de, há poucos dias, “manchetar”  a “queda” de Dilma nas pesquisas, quando ela saiu do primeiro turno com 47% e já entrou no segundo com 53 ) ficou impossível falar com candura. Ao operário no poder vocês exigem a “liturgia”  do cargo. Ao togado basta o cinismo.

Se houve erro nas falas de Lula isto não o faz menor, como você disse, imitando o Aécio. Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História.  E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV.

Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma. Esse cambapé de uma candidata a primeira dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais. Ela é “acadêmica”.

A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.

Você não vai “decidir” que Lula ficou menor, não. A História não está sendo mais escrita só por essa súcia  de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça,  sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado,  a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros.

Carlos Torres Moura

Além Paraíba-MG

U-HU! ARREPIANTE!

Ele não é só mitômano

Eu achava que Seu Zé Tribufu (apud Bemvindo Sequeira!) era apenas mitômano. Depois do debate de hoje, percebi que o problema é mais grave. É esquizofrênico mesmo Olhem só o verbete "esquizofrenia" no Aulete:
Esquizofrenia: Psiq. Termo que engloba várias e graves afecções mentais crônicas, de etiologia desconhecida, caracterizadas por uma dissociação entre o pensamento e a ação, e que provocam a perda do contato com a realidade e a desagregação da personalidade. 

Porque é o cúmulo do absurdo dizer que a mudança do nome da Petrobras para Petrobrax é "trololó petista". O homem precisa se tratar, isso é sério demais. Pois se o projeto já tinha até proposta de marca por um escritório de design que custou R$ 700 mil à estatal! Foi a Folha que informou! Ou seja, um jornal "deles"!

Marco postou no Facebook trecho de entrevista do Reichstul, o presidente da Petrobrás na época, ou seja, um presidente "deles"!

Marco Nascimento Erramos ao achar que o nome Petrobrax seria do gosto do consumidor brasileiro. Mesmo pessoas que abastecem o carro na Shell não gostaram. "Como fazem uma coisa dessas e não me avisam?" A Petrobras é de todos, tem história. Somos uma empresa moreninha. [...] As pessoas sentem afeição pela marca Petrobras no mercado brasileiro. Não conhecíamos bem isso. Temos uma marca Petrobras que é muito mais forte do que a gente imaginava. As pesquisas não captaram isso. (Henri Philipe Reichstul, presidente da Petrobras na época, em entrevista.
É preciso derrotar este homem no domingo. E que ele só volte à política quando tiver alta. Transtornos psíquicos são comuns, afinal, de perto ninguém é "normal". Mas este distanciamento da realidade pode jogar o país num buraco sem fundo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Alô, alô, Realengo! Aquele abraço!

Internas do PT, colégios eleitorais intermediários

Data: 21/22 de outubro

Votos válidos

Distrito Federal
Dilma 59%
Serra 41%

Mato Grosso do Sul
Serra 57%
Dilma 43%

Mato Grosso
Dilma 55%
Serra 45%

Espírito Santo
Dilma 54%
Serra 46%

Amazonas
Dilma 86%
Serra 14%

Maranhão
Dilma 88%
Serra 12%

Paraíba
Dilma 70%
Serra 30%

Alerta de quem é do ramo

Só boas notícias pra campanha da Dilma e eis que começam estranhos ataques aos blogs progressistas: Azenha e Rodrigo Vianna. Com o Firefox recebe-se uma mensagem de alerta de malware, só que não há malware algum. Com o Chrome e o Internet Explorer você entra numa boa. Amanhã falo sobre isso.

Atenção com o aviso abaixo.

***

24 de outubro de 2010 à 1:00

Alerta de quem é do ramo: a armação que pode vir nos dias finais de campanha

Luiz Carlos Azenha

O alerta é de um jornalista experiente, com amplos contat0s na comunidade de informações, com arapongas e ex-arapongas.

Não nasce de um evento específico, mas de um encadeamento lógico de fatos: a campanha sórdida e subterrânea na internet, os panfletos apócrifos, as chamadas por robôs e a farsa de Campo Grande, onde o único ferido — realmente ferido — foi um militante petista com um corte no supercílio (que não apareceu no Jornal Nacional).

Vem da repetição de um padrão no telejornal de maior audiência: Dilma, agressiva; Serra, vítima. Um padrão que se manteve na noite deste sábado, quando a Globo omitiu o discurso do governador paulista Alberto Goldman em que ele sugeriu uma comparação entre Lula e Hitler (com menção ao incêndio do Reichstag), omitiu que militantes de PT fizeram um cordão de isolamento para que uma passeata tucana avançasse em Diadema e destacou o uso, por eleitores de Serra, de capacetes para se “proteger” das bolinhas de papel.

O colega, em seu exercício de futurologia, mencionou o Rio de Janeiro como o mais provável palco de uma armação, por dois motivos:

1) é onde fica a Globo;

2) é onde subsiste a arapongagem direitista.

Como lembrei neste espaço, anteriormente, foi assim o golpe midiático perpetrado em 2002, na Venezuela, retratado nos documentários A Revolução Não Será Televisionada e Puente LLaguno.

Parte essencial daquele golpe, que juntou militares insatisfeitos com a oposição em pânico e apoio maciço da mídia, foi a acusação de que militantes chavistas tinham atirado em civis desarmados, quando as 19 mortes registradas num confronto entre militantes das duas partes resultaram de tiros disparados por franco-atiradores e policiais de Caracas leais à oposição. Porém, foram semanas até que tudo ficasse claro para boa parte dos venezuelanos e para a opinião pública internacional.

O Brasil de 2010 não é a Venezuela de 2002, mas não custa ficar alerta.

sábado, 23 de outubro de 2010

Manter e (se possível) melhorar

Internas do PT em 10 estados

votos validos

Minas Gerais
Dilma 64%
Serra 36%

São Paulo
Serra 51%
Dilma 49%

Rio de Janeiro
Dilma 68%
Serra 32%

Rio Grande do Sul
Dilma 57%
Serra 43%

Paraná
Serra 55%
Dilma 45%

Bahia
Dilma 82%
Serra 18%

Ceará
Dilma 76%
Serra 24%

Pernambuco
Dilma 79%
Serra 21%

Goiás
Dilma 55%
Serra 45%

Pará
Dilma 69%
Serra 31%

Pergunta de sábado

Recebi mensagem do Robert:

Mari,

Nas últimas semanas sempre que abria um portal de notícias encontrava no alto da página o resulltado das últimas pequisas eleitorais.

Hoje, agora, sábado 11hs, não acho nada sobre pesquisa nestes portais.

Há, a nossa imprensa!

***
Interessante... por que será? Depois do primeiro turno voltei a não acreditar em pesquisa, mas o PIG sempre acreditou, né?

O esgoto na última espirrada

O esgoto, em desespero, apena pra oooooutro grampo, depois que o atentado da Rua Toneleros, ops, da bolinha de papel ridicularizou Seu Zé Trololó Coroné do Grotão (o homem distribui comida em troca de voto e isso nem é mencionado pelo PIG, hahaha, é muito desapego ao jornalismo, PQP). A tucanada, ferradona nas pesquisas, já se assanha toda com a possibilidade de tirar mais de 15 milhões de votos da Dilma em uma semana.

Se eu fosse a Dilma confirmaria. Eu diria assim: "Mas claro que se justificava minha preocupação com dossiês, o Marcelo Itagiba e seu grupo de espiões estavam levantando dados da vida do Aécio e da minha! Tiraram o Aécio do jogo apelando até pro 'Pó pará, governador?'. Quem não tem proposta e projeto faz isso mesmo, cai no submundo. Mas depois, pensei, tenho projeto, minha vida é limpa, nada tenho a esconder, não é agora que vou me sujar. Não quero mais saber de dossiê nenhum. Dei até murro na mesa quando alguém disse que eu precisava me proteger. Quero não, deixa eles sozinhos no submundo".

Pronto. Não seria simples? Claro que é o parágrafo todo é pura imaginação minha, mas parte não: lembro de ter lido em algum lugar que a história do murro na mesa aconteceu mesmo quando alguém falou em dossiê com ela. Também é claro que, hipócrita como é, o PIG aproveitaria pra dar uma de santa-do-pau-oco-trololó-das-mil-caras-escandalizadas, mas a gente responderia à altura. Hoje a hashtag #globomente ficou o dia inteiro em primeiro lugar no Brasil e entre os 10 tópicos mais tuitados DO MUNDO, sabem lá o que é isso? É prejuízo pra essa TV ordinária, amigos.

Para que não esqueçam, reproduzo o Pó Pará, uma das peças mais moralmente horripilantes da política brasileira. E fiquem atentos porque o livro do Amaury, se é que sobra alguma vergonha na cara do PIG, vai abalar esta República.

Pó pará, governador?

Mauro Chaves, O Estado de S.Paulo, 28 de fevereiro de 2009 | 0h00

Em conversa com o presidente Lula no dia 6 de fevereiro, uma sexta-feira, o governador Aécio Neves expôs-lhe a estratégia que iria adotar com o PSDB, com vista a obter a indicação de sua candidatura a presidente da República. Essa estratégia consistia num ultimato para que a cúpula tucana definisse a realização de prévias eleitorais presidenciais impreterivelmente até o dia 30 de março - "nem um dia a mais". Era muito estranho, primeiro, que um candidato a candidato comunicasse sua estratégia eleitoral ao adversário político antes de fazê-lo a seus correligionários. Mais estranho ainda era o fato de uma proposta de procedimento jamais adotada por um partido desde sua fundação, há 20 anos - o que exigiria, no mínimo, uma ampla discussão partidária interna -, fosse introduzida por meio de um ultimato, uma "exigência" a ser cumprida em um mês e meio, sob pena de... De quê, mesmo?

O que Aécio fará se o PSDB não adotar as prévias presidenciais até 30 de março? Não foi dito pelo governador mineiro (certamente para não assinar oficialmente um termo de chantagem política), mas foi barulhentamente insinuado: em caso da não-aprovação das prévias, Aécio voaria para ser presidenciável do PMDB. É claro que para o presidente Lula e sua ungida presidenciável, a neomeiga mãe do PAC, não haveria melhor oportunidade de cindir as forças oposicionistas, deixando cada uma em um dos dois maiores colégios eleitorais do País. E é claro que para o PMDB, com tantos milhões de votos no País, mas sem ter quem os receba, como candidato a presidente da República, a adoção de Aécio como correligionário/candidato poderia significar um upgrade fisiológico capaz de lhe propiciar um não programado salto na conquista do poder maior - já que os menores acabou de conquistar.

Pela pesquisa nacional do Instituto Datafolha, os presidenciáveis tucanos têm os seguintes índices: José Serra, 41% (disparado na frente), e Aécio Neves, 17% (atrás de Ciro Gomes, com 25%, e de Heloisa Helena, com 19%). Por que, então, o governador de Minas se julga capaz de reverter espetacularmente esses índices, fazendo sua candidatura presidencial subir feito um foguete e a de seu colega e correligionário paulista despencar feito um viaduto? Que informações essenciais haveria, para se transmitirem aos cerca de 1 milhão e pouco de militantes tucanos - supondo-se que estes fossem os eleitores das "exigidas" prévias, que ninguém tem ideia de como devam ser -, para que pudesse ocorrer uma formidável inversão de avaliação eleitoral, que desse vitória a Aécio sobre Serra (supondo que o governador mineiro pretenda, de fato, vencê-las)?

Vejamos o modus faciendi de preparação das prévias, sugerido (ou "exigido"?) pelo governador mineiro: ele e Serra sairiam pelo Brasil afora apresentando suas "propostas" de governo, suas soluções para a crise econômica, as críticas cabíveis ao governo federal e coisas do tipo. Seriam diferentes ou semelhantes tais propostas, soluções e críticas? Se semelhantes, apresentadas em conjunto nos mesmos palanques "prévios", para obter o voto do eleitor "prévio" cada um dos concorrentes tucanos teria de tentar mostrar alguma vantagem diferencial. Talvez Aécio apostasse em sua condição de mais moço, com bastante cabelo e imagem de "boa pinta", só restando a Serra falar de sua maior experiência política, administrativa e seu preparo geral, em termos de conhecimento, cultura e traquejo internacional. Mas se falassem a mesma coisa, harmonizados e só com vozes diferentes, os dois correriam o risco de em algum lugar ermo do interior ser confundidos com dupla sertaneja - quem sabe Zé Serra e Ah é, sô.

Agora, se os discursos forem diferentes, em palanques "prévios" diferentes, haverá uma disputa de acirramento imprevisível. E no Brasil não temos a prática norte-americana das primárias - que uniu Obama e Hillary depois de se terem escalpelado. Por mais que disfarcem e até simulem alianças, aqui os concorrentes, após as eleições, sempre se tornam cordiais inimigos figadais. E aí as semelhanças políticas estão na razão direta das diferenças pessoais. Mas não há dúvida de que sob o ponto de vista político-administrativo Serra e Aécio são semelhantes, porque comandam administrações competentes.

Ressalvem-se apenas as profundas diferenças de cobrança de opinião pública entre Minas e São Paulo. Quem já leu os jornais mineiros fica impressionado com a absoluta falta de crítica em relação a tudo o que se relacione, direta ou indiretamente, ao governo ou ao governador.

O caso do "mensalão tucano" só foi publicado pelos jornais de Minas depois que a imprensa do País inteiro já tinha dele tratado - e que o governador se pronunciou a respeito. É que em Minas imprensa e governo são irmãos xifópagos. Em São Paulo, ao contrário, não só Serra como todos os governos e governadores anteriores sempre foram cobrados com força, cabresto curto, especialmente pelos dois jornais mais importantes. Neste aspecto a democracia em São Paulo é mais direta que a mineira (assim como a de Montoro era mais direta que a de Tancredo). Fora isso, os governadores dos dois Estados são, com justiça, bem avaliados por suas respectivas populações.

O problema tucano, na sucessão presidencial, é que na política cabocla as ambições pessoais têm razões que a razão da fidelidade política desconhece. Agora, quando a isso se junta o sebastianismo - a volta do rei que nunca foi -, haja pressa em restaurar o trono de São João Del Rey... Só que Aécio devia refletir sobre o que disse seu grande conterrâneo João Guimarães Rosa: "Deus é paciência. O diabo é o contrário."

E hoje talvez ele advertisse: Pó pará, governador?

Mauro Chaves é jornalista, advogado, escritor,administrador de empresas e pintor.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Coroné Seu Zé troca voto por comida!

Meus amigos, nunca pensei que ainda veria isso na velhice. Campanha de Serra no RS distribui comida em troca de voto. Três pessoas presas!

Por que voto no Seu Zé

Amém, amém!

Uma historinha por Stanley Burburinho

No dia 2 de Janeiro de 2011, um senhor idoso se aproxima do Palácio da Alvorada e fala com o Dragão da Independência que montava guarda:

-- "Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.”

O soldado olhou para o homem e disse:

-- "Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não mora aqui."

O homem disse:

-- "Está bem", e se foi.

No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproxima do Palácio da Alvorada e fala com o mesmo "Dragão":

-- "Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.”

O soldado novamente disse:

-- "Senhor, como lhe falei ontem, o Sr. Serra não é presidente e nem mora aqui."

O homem agradeceu e novamente se foi.

Dia 4 de janeiro ele volta e fala com o mesmo guarda:

-- "Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra".

O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse:

-- "Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. Eu já lhe disse que ele não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu?"

O homem olha para o soldado e diz:

-- "Sim, eu compreendi perfeitamente, mas eu ADORO ouvir isso!"

O soldado, em posição de sentido, presta vigorosa continência e diz:

- "Até amanhã, Senhor!!!"

Não aguento mais rir

by paulomorais_

Foi tanta gozação com a bolinha de papel na careca do Coiso, mas tanta, que tô exausta de tanto rir. A capa acima já saiu de madrugada.

Essa abaixo foi ainda de noite, quando se pensava que tinha sido um rolo de fita adesiva, ou crepe, ou banana. :-)))) O SBT mostrou claramente que foi uma bolinha de papel.


Fico no twitter porque lá sigo os luas pretas do PT e consigo alguma informação relevante sobre esta complexa jornada que o Seu Zé Trololó das Mil Caras transformou em tragédia e farsa. Recomendo a quem não tem. Como fiz da primeira vez que assinei, pretendo sartar depois da eleição, porque é paralisante.

Mas o melhor é a risada permanente (bem, tem uns idiotas deprês também que enchem o saco, mas são minoria). Olhem só os chamados trending topics do twitter:


Esses tópicos do episódio -- #serrarojas #boladepapelfacts -- são engraçados de fazer xixi. A comparação com o Rojas, fala a verdade, é dupiru, né não?

Segundo o Índio, foi um meteorito de dois quilos é uma matéria farsesca e trágica, vocês verão. O Nassif deu esse título hilário porque a fala do Nativodescendente Integralista da Costa é muuuuito engraçada mesmo. Nassif é tão antenado que entrou no clima e tascou, na seção Raio X da História, o atentado da rua Toneleros. Ri demais!

Espero que tudo não passe disso, muita risada.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Time e o PIG

Why Is Twitter So Popular in Brazil?

Dan Fastenberg Wednesday, Oct. 20, 2010

Tradução: Coletivo de Tradutores Vila Vudu

O sucesso do Twitter no Brasil, diz James Green, professor de Estudos Brasileiros e Portugueses na Brown University, está intimamente ligado ao processo pelo qual o país saiu das sombras da ditadura até alcançar o status atual de potência global emergente. Depois de 21 anos de ditadura que durou até 1985, um pequeno grupo de famílias que monopolizam as comunicações ajudou a manter a homogeneidade da opinião pública na emergente sociedade civil brasileira. Apesar da imensidão do território brasileiro – que vai do Amazonas às metrópoles da costa atlântica – o país viveu condenado à falta de diversidade de informação.

Assim, quando o Twitter entrou em cena, os brasileiros estavam sedentos desse tipo de novidade no universo da informação e da comunicação. “Já há clara consciência da importância e do poder do país, e o fato de o Brasil estar longe do resto do mundo motiva os brasileiros”, diz Green. “Todos querem informar-se melhor e saber das últimas tendências.” [Essa opiniãozinha desse professor é meio vagabunda, mas depois, melhora:] [hahahahaha, essa minha amiga é hilária!!!]

A possibilidade de uma classe média antes inexistente ter ativa participação cívica também dinamizou o crescimento do Twitter no Brasil. O próximo segundo turno das eleições presidenciais, que acontecerão dia 31/10, foi o principal tópico de discussão no Twitter na primeira semana do mês, segundo pesquisa publicada na página Mashable.com, que acompanha as mídias sociais.

“Todos os jornais são furiosamente contra o presidente Lula”, diz Green, referindo-se ao presidente que está concluindo seu segundo mandato, Luiz Inácio Lula da Silva, “presidente que governa para os pobres”, ele mesmo ex-metalúrgico sem graduação universitária. “A Internet é um espaço de resistência dos eleitores contra as empresas jornalísticas brasileiras”.

A sucessora de Lula, escolhida por ele, e ex-guerrilheira, é a favorita para vencer as eleições do dia 31/10, contra o candidato do centro-direita, José Serra. [Faltou o Time informar seus leitores que o PSDB, partido do candidato derrotado José Serra, elegeu para o Senado, há duas semanas, Aloysio Nunes Ferreira Filho, hoje, como José Serra, empedernido neoliberal privatista, mas que foi terrorista com fotos em cartazes de "Terroristas procurados", durante a ditadura brasileira.][além de engraçada ela é danada!]

Que retrato!

Dos 46 parlamentares negros eleitos, 31 são do PT, 7 do PCdoB, 4 do PSB, 2 do PSOL e 2 do PRB. NENHUM DO PSDB!!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Site fake do Serra


a que nível chegaram! observem o ícone da volkswagem wordpress (caraca, é igualzinho!) na barra! ou seja, não observem coisa alguma. sorry.

Dilma no Casa Grande

#1

Meu primeiro trote eleitoral

Como diz a Sunny, o primeiro spam eleitoral a gente não esquece. Hoje recebi meu primeiro trote eleitoral. O robô dizia:

Se você pretende votar na Dilma, ouça a informação que eu tenho pra lhe dar.

A Erenice Guerra...
Ah, desliguei. Da Erenice eu já sei tudo, queria saber do Paulo Preto!

A droga é que eram 10 da matina, eu tinha ido dormir com o dia clareando, por conta da adrenalina do ato no Casa Grande, e queria poder torcer o pescoço da mulher.

Lembram daquela antiga voz feminina do atendimento eletrônico da Net, meio áspera, antes da troca pelo moço que fala com você como se você tivesse 5 anos de idade? Pois é, a voz do robô era a dela.

Por que sobem as ações

O espertíssimo Nelson de Sá, da coluna Toda Mídia, da Folha, publica hoje, 19, a seguinte nota:
SOBE-E-DESCE

Atrás de sinais de um governo Dilma, a Reuters entrevistou o ministro Paulo Bernardo, que prometeu uma administração "austera", atenta para a "saúde financeira do Estado".
Já a Bloomberg noticiou que, diante da "especulação de vitória governista", as ações da estatal Eletrobrás, que haviam subido com a pesquisa da Sensus, voltaram a cair. Seria efeito não só do Datafolha, mas também da neutralidade de Marina Silva, vista como "derrota para Serra", segundo noticiaram ontem o "NYT" e a Reuters.
Muito bom, né? No debate da RedeTV!, Seu Zé Trololó das Mil Caras se vangloriou de que as ações da Petrobras subiram quando a pesquisa Sensus deu "empate tecnico". Nassif riu muito no twitcam quando ouviu isso: "Ô Serra, subiram porque os investidores sabem que com você a empresa pode ser privatizada, Serra".

A Dilma não aproveitou pra dizer, ahá, claro que subiram, os investidores não querem o bem do Brasil, querem lucro.

Mais: interessante o trecho que grifei, não? Os "investidores" queriam a Marina com Serra. Ai, impressionante como todo mundo sabe quem gosta da Marina... só os eleitores dela é que não.

Aliás, por falar em Marina, ela não aderiu. Já o Gabeira...

Gabeira, Feldman e Seu Zé Trololó das Mil Caras. Piada da boa!

Ah, depois dessa, por gentileza, nenhum mauricinho venha mais papaguear pra cima de mim que votinho no Gabeirinha é maneirinho, tá? Eu te disse, eu te disse! Venho de longe, conheço a direita, pô.

O ínclito delegado Protógenes

Munido de "pasta preta", Protógenes se diz "peça-chave" da equipe petista

Ana Flor

Folha, 19/10

De volta à cena política desde 3 de outubro, quando foi eleito deputado federal, o delegado da Polícia Federal (PC do B-SP) foi alçado ao posto de, em suas próprias palavras, "peça-chave" da campanha de Dilma Rousseff (PT) nos embates contra o tucano José Serra (PSDB). Ontem, ele afirmou à Folha que estará em todos os debates com sua "pasta preta", abastecendo a coordenação de campanha com documentos fruto de investigações sobre segurança e privatizações. Para o enfrentamento final, na Rede Globo, no dia 29, Protógenes promete um "segredo final".

"Vou ajudar, de forma benéfica, a campanha e o Brasil", afirma o recém-eleito, sobre as informações que pretende tornar públicas por meio da candidata petista.
A coordenação da campanha de Dilma não confirma o papel de Protógenes em municiar assessores com temas para confrontar a oposição. No entanto, na noite de domingo, no debate Folha/RedeTV!, o delegado sentou-se atrás de Antônio Palocci, coordenador da campanha de Dilma. Em pelo menos dois momentos, entregou documentos que tirava de sua pasta nas mãos do ex-ministro e do presidente do PT, José Eduardo Dutra.
Segundo Protógenes, os documentos ajudaram no embate, mas ele preferiu não falar sobre o conteúdo.

"Há muito para ser discutido nas gestões tucanas, os dados estão aí", diz ele.
Protógenes afirma ainda que auxiliou, no sábado, na operação feita pelo PT para evitar que panfletos com conteúdo anti-Dilma fossem retirados de uma gráfica em São Paulo. Uma vigília foi organizada até que a Justiça decretasse a apreensão. Ele disse que contatou um delegado da PF. "Eu não fui lá para não dizerem que quero aparecer. Mas solicitei plantão da Polícia Federal." A participação vigorosa não deve terminar dia 31. Protógenes anuncia muita ação a partir de fevereiro, no Congresso.

Link para assinantes

E ainda teve Lulinha na CC! Que noite!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sob forte emoção

Acabo de ver ao vivo o ato da cultura no Casa Grande em favor da Dilma.

Há muito tempo não vivo tão fortes emoções.

Quando saírem os vídeos eu posto.

É Dilma é / é Dilma sim / porque eu não penso só em mim!

Como este é um blog imundo...

... não vou esperar apuração nenhuma. Não duvido da notícia porque faz sentido.

***
FHC ESTÁ ACERTANDO A VENDA DO BRASIL EM FOZ DO IGUAÇU

Neste momento que escrevo, domingo, 21h31m, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está falando, em inglês, para 150 investidores estrangeiros no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu.

O evento é fechado, a fala de FHC está se dando em um jantar e o assunto é a privatização da PETROBRAS, de ITAIPU e do BANCO DO BRASIL, além de outras “oportunidades” de negócios no Brasil.

FHC está assumindo com os empresários o compromisso de venda dessas empresas em nome de José FHC Serra.

Continua aqui.

domingo, 17 de outubro de 2010

Trabalho gigantesco

Não sei como pude esquecer de incluir na lista dos sujos na luta o blog NaMariaNews. É criatura é simplesmente FERA!

A Globo não dá, mas a CBN...

O áudio do tumulto em Canindé
tirei o áudio, o mais invasivo do mundo!
tinha que ser das org. tabajara!

Gráfica do capeta: a dona é tucana!

A gráfica do capeta

Cloaca News: EXCLUSIVO: A PRIMEIRA FOTO DOS FOLHETOS DA CNBB DE...:
"Enviada pelo leitor Jefferson Rodrigues"

Valei-nos quem puder

ELIO GASPARI

Folha, domingo 17

SERRA ATRASADO
Contumaz retardatário, José Serra conseguiu bater todas as suas marcas. Chegou com 46 anos de atraso à Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que juntou 200 mil pessoas no centro de São Paulo manifestando-se contra o governo de João Goulart.
A "Marcha da Família" foi a maior manifestação popular de 1964. Doze dias depois de sua realização, Goulart foi deposto.
Segundo o cônsul americano na cidade, "quase todas as famílias das classes médias e alta estavam representadas, com pequena participação das classes mais baixas".
Quem deu musculatura à manifestação foram organizações religiosas e líderes políticos. Anos depois, as senhoras que lideraram a marcha tornaram-se um estorvo para os generais.

***

JANIO DE FREITAS

Folha, domingo 17

Para trás é que se anda

A exigência religiosa volta a submeter a política; a responsabilidade não é apenas do radicalismo em nome da fé mas também dos candidatos

A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL degenera de vez. O passado retorna, sem cuidar nem sequer de disfarçar-se.
A exigência religiosa, legítima para os possuidores de crença, ultrapassa-os e volta não só a submeter a política em seu nível mais alto de participação democrática, que é a escolha pelo voto geral do futuro governante de toda a nação. Esse movimento vai também contra a liberdade de pensamento, na ação para impedir a opção política e cultural de candidatos e dos eleitores não religiosos ou religiosos sem extremismo. Mas a responsabilidade pelo retrocesso não é só do radicalismo político em nome da fé cristã. É também dos candidatos.
José Serra está a um passo de reproduzir atos e fases deploráveis, parte das quais vitimaram a ele próprio. Sua oferta de compra da adesão eleitoral -com promessa de aumento extra do salário mínimo, duplo aumento das aposentadorias com o salário mínimo e acréscimo específico, doação de dinheiro federal a mais de quatro mil municípios para aumentarem os professores do fundamental -segue duas matrizes notórias do populismo: Adhemar de Barros e Orestes Quércia. E depara-se com uma interrogação: onde ficam a defesa inflexível do "rigor fiscal", tese permanente de José Serra, e suas persistentes acusações ao atual governo de gastos e aumentos excessivos? O velho populismo reanima-se.
O "santinho", semelhante a cartão de crédito, que José Serra começou a distribuir na sexta-feira, em uma espécie de comício com professores de São Paulo, traz, de um lado, a sentença "Jesus é a verdade e a justiça", seguida da assinatura de José Serra. Mas não só: tem a combinação das imagens de Jesus e do próprio Serra. Na outra face: "Serra é do bem".
A biografia de Serra inclui um colar de disputas eleitorais, em perto de 25 anos. Em nenhuma delas, porém, o cristianismo do candidato se mostrou, nem Jesus, Deus e Maria foram feitos personagens de sua busca de votos. O nível político não cai sozinho: cai levado por pessoas.
Quem não está com Serra não é do bem, é a sugestão da sua carteirinha de associado a Cristo. Tal como os que não professavam, antes do golpe, posições conservadoras, eram (ou são) nacionalistas, ou defensores da Petrobras e de reformas estruturais. Todos "perigosos comunistas", gente do mal, negadora de Deus. Fase que tanto custou ao país superar. E que a caravana comandada em Goiás por Serra, ostentando e beijando um terço, lembrou como imitação da Marcha com Deus pela Família e a Liberdade, puxada em Rio e São Paulo pelo reverendo da CIA, padre Payton, nos preparativos finais para o golpe.

A TFP voltou pra valer

O bispo Luizinho de Guarulhos, que encomendou os panfletos difamatórios contra Dilma e o PT, é da TFP. Mais de 60 militantes, convocados pelo twitter, fazem vigília em frente à gráfica para impedir a saída dos panfletos típicos do fascismo, que seriam distribuídos na missa de amanhã -- um crime eleitoral perfeito. O TRE já concedeu mandado de busca e apreensão, mas a Polícia Federal só chega na manhã de domingo (por menos que a TFP respeite a democracia, pé na porta, mesmo com mandado, só depois das 6!).

Essa a grande contribuição de José Serra: atrair tantas forças do mal a ponto de ameaçar o Estado de Direito brasileiro.

Vai mesmo ficar na história.

sábado, 16 de outubro de 2010

HOR-RO-RI-ZEM-SE!

DI-VIR-TAM-SE! #2

DI-VIR-TAM-SE!!!

Vamulá! #2

Vamulá!

House é Dilma! :-))))


"Ele voltou"

"Nova temporada"

"Sem medo de ser feliz"





Juro, é assim o anúncio da nova temporada de House. E começa no dia 28. Portanto, antes do 2º turno.

Para bom entendedor basta essa besteirinha.

@zebigorna: pau, pedra, militância independente!

Amigos, foi um chicote no lombo (acorda, militante preguiçoso!) acompanhar ontem ao vivo o ator José de Abreu (o @zebigorna do twitter) num looongo twitcam que reuniu mais de 10 mil tuiteiros. Sim, mais de 10 mil. Tá, no fim tinha muito guri bobo ("pessoal do malhação", disseram, não sei do que se trata, imagino que jovens alienados), mas na maior parte do tempo foi simplesmente maravilhoso.

Espero que alguém tenha copiado pro youtube!

Mais capa forte (o lado? lá sei eu!)

A imagem é péssima, mas a explicação tá todinha aqui.


Tem até aquele interrogatório tipo DOI-Codi!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nosso lado também tem capa forte!

Bons ventos!

1) Bruno manda msm: "Já quase sem esperança encontro lotado o comitê da Dilma no centro. O pessoal resolveu se mexer"

2) Decisão do Psol: "NENHUM VOTO A SERRA", apoio crítico a Dilma ou voto nulo. A bancada psolista anunciou que vai votar na Dilma com críticas. Fiquei superfeliz!

3) Até o PP anunciou apoio à Dilma (o partido do Dornelles, lembram? Dornelles tio do Aécio, aquele...). Não rejeito não, até agradeço.

4) O Partido do Spam, Difamação e Boato (PSDB) já fala na transição de governo, ou seja, subiu no salto alto. Primeiro degrau para a derrota.

5) Marco Aurélio (meu filho, não o ministro) comprou bandeira do PT e foi pra Culturata na Candelária. Isso é sinal mais do que positivo em se tratando de militante da internet profunda. 

6) Recebi 2 spam... pró-DILMA! E nenhum pró-seu-zé-trololó-das-mil-caras.

7) Tudo quanto é categoria declarando apoio a Dilma. Lembra 2002! Segunda-feira tem a talvez mais concorrida, a dos intelectuais e artistas no Casa Grande.

8) O dia inteiro, convocação tuitada de toda parte para manifestações pró-Dilma.

Gente, o país tá se mexendo!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O governo mais republicano da história

Pois é, amigas e amigos, nunca antes na história deste país (acho genial essa frase do Lula, nem a direita resiste a citar!) um governo criou tantos mecanismos inovadores de combate à corrupção. São sete! Mas você sabia? Nem eu. O texto saiu ontem na Carta Maior, uma leitora do Nassif postou lá no blog, fiquei encantada e estou aqui divulgando neste espaçozinho besta, que não é nada não é nada não é nada mesmo, mas pelo menos nós, os 18 do forte, ficamos sabendo. Se você puder, ajude a divulgar.



Nem o mais faccioso oposicionista ao governo Lula conseguirá citar um décimo que seja destas ações republicanas que tenham sido feitas por um governante do Brasil anterior ao presidente Lula. Não saem de nossa memória, os escândalos no governo FHC como o dos Anões do Orçamento, dos precatórios, do DNER, da compra de votos para a reeleição em 1998, da Sudene, da Sudam, do Fat/Planfor, das Privatizações, do Proer, da pasta Rosa, do Banestado e dos Bancos Marka e Fonte-Cidam, para citar apenas alguns. Mas o que mesmo foi feito de combate sistemático à corrupção pelo governo tucano ? Quem não se lembra da figura do “engavetador-geral da República”? O artigo é de Juarez Guimarães.



Imagine se em uma casa de mais de cem anos se fizesse, pela primeira vez de modo profundo e sistemático por um novo ocupante, uma caça e combate a baratas, ratos e outros bichos. As pragas, então, reveladas dariam a impressão que a casa está muito mais suja e infestada do que era antes. Se não fosse revelada ao público adequadamente que só agora se faz uma pesquisa e combate sistemático a estas pragas, e que a limpeza apenas começou, ficaria a impressão de que o novo dono “sujou geral”, como se diz.

A estória revela exatamente o que ocorreu durante o governo Lula e, de forma dramática, agora nas eleições presidenciais de 2010. No segundo domingo de outubro pela manhã um ponto de ônibus de um bairro de classe média alta de Belo Horizonte apareceu com a convocação fixada em letras garrafais: “ Vamos por fim ao governo Lula, o mais corrupto da história do Brasil”. Na manhã do dia seguinte, o jornal Folha de S. Paulo alardeava que dos 19 % pontos de votação alcançados por Marina Silva, 7 % tinham migrado de Dilma em função da denúncia sobre os lobbies dos filhos de Erenice.

Isto não surpreende a quem, por vários anos, vem estudando o fenômeno da corrupção no Brasil. Pelo segunda ano consecutivo, pesquisas nacionais realizadas pelo Instituto Vox Populi em 2009 identificavam que a corrupção é muito grave para 73 % dos brasileiros e grave para 24 % outros.

A pesquisa registra o paradoxo da consciência atual dos brasileiros, ao modo da estória da casa infestada de pragas e seu novo dono mais asseado: 39 % julgam que a corrupção aumentou muito durante o governo Lula, 33 % avaliam que ela aumentou um pouco e 19 % que ela não aumentou nem diminuiu. Por outro lado, quando colocados diante das opções, “1- A corrupção aumentou durante o governo Lula” ou “2- Durante o governo Lula, o que aumentou não foi a corrupção, mas a apuração dos casos que ficavam escondidos”, 75 % optavam pela resposta 2 e apenas 15 % pela resposta 1.

Os liberais conservadores e a mídia empresarial, liderados pelo ex-presidente FHC, compreenderam muito bem e antes a moral da estória da casa infestada e seu novo dono. Já passou da hora do novo governante da república brasileira, historicamente marcada pela corrupção sistêmica, vir a público para esclarecer os vizinhos da sua rua. O preço a pagar pelo silêncio é muito alto: os vizinhos podem até querer expulsá-lo de lá.

No livro mais denso e amplo de reflexões sobre a corrupção já elaborado no Brasil ( Corrupção- Leituras críticas, Editora UFMG, 2008), que mobilizou mais de 60 intelectuais de várias áreas, a crítica ao critério único da percepção como medição da corrupção aparece em vários momentos, inclusive aos relatórios divulgados pelo Banco Mundial. Por este critério único da percepção, por exemplo, uma ditadura que silenciasse todo tipo de crítica pode parecer como a menos corrupta.

Os brasileiros não sabem, por exemplo, que os escândalos dos Sanguessugas, dos Vampiros, dos Gafanhotos, do Propinoduto da Receita, do Gabiru, da Confraria, da Navalha, do Valerioduto e tantos outros foram revelados durante o governo Lula mas tinham origem em governos anteriores.

O governo mais republicano da história
A prova, fartamente documentada e sistematizada, que o governo Lula, exatamente ao contrário do que diz o cartaz apócrifo pregado em um manhã de domingo em Belo Horizonte, é o governo mais republicano da história do país está no pequeno e precioso livro de Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria Geral da União, intitulado “O governo Lula e o combate à corrupção” (Editora Fundação Perseu Abramo, 2010). Lá se informa, de modo didático, aos vizinhos da rua o que o novo morador da casa anda fazendo em três capítulos: Fatos e números na área da repressão à corrupção; Fatos e números na área de prevenção e transparência; Fatos e números na área do Controle Interno (principais inovações). (O livro “O governo Lula e o combate à corrupção” está aberto para download na Biblioteca Digital da Fundação Perseu Abramo).

O que já foi feito nestes anos foi suficiente para que o professor Stuart Gilman, consultor da ONU e do Banco Mundial e uma das maiores autoridades do mundo no tema anticorrupção, afirmasse: “Atualmente, coisas impressionantes têm sido feitas na luta anticorrupção (no Brasil)...,(o) trabalho na CGU é reconhecido mundialmente. O Portal da Transparência, onde os cidadãos podem ver onde o dinheiro público supostamente deve ser gasto, foi uma excelente idéia que se tornou um modelo para outros países. O Brasil está fazendo um grande trabalho, de verdade. E é também verdade que ainda há muito por fazer.” ( Carta Capital,16 de dezembro de 2009). Além disso, o Brasil foi classificado em oitavo lugar em um ranking de 85 países que tiveram o grau de transparência de seus orçamentos públicos analisado pelo International Budget Partneship (IBP), uma ONG com sede em Washington.

Em um Estado que tem uma história de corrupção sistêmica e não eventual, o combate à corrupção deve ser sistemático. O comando deste trabalho está na Controladoria Geral da União (CGU), que realizou três concursos públicos de 2003 a 2009, aumentando seu quadro efetivo de 1430 a 2.286 analistas e técnicos, elevou os salários de seus quadros e investiu fortemente em equipamentos.

A CGU tem funcionado como uma inteligência articuladora da luta contra a corrupção: com a Polícia Federal, mas também com o Ministério Público ( 2452 procedimentos judiciais instaurados em decorrência das fiscalizações da CGU), com a Advocacia Geral da União ( 340 ações de improbidade ajuizadas com fundamento nos trabalhos da CGU), com o Tribunal de Contas da União ( 11 mil Tomadas de Contas Especiais, com retorno potencial de 4,3 bilhões de reais aos cofres públicos) Da CGU partiram as principais inovações no combate à corrupção, que podem ser reunidas em sete.

A primeira foi a criação – antes não havia – de Um Sistema de Correição da Administração Federal, com uma corregedoria setorial em cada ministério e uma corregedoria-geral na CGU. Isto permite a punição exemplar e justa a funcionários corruptos sem ter que esperar a longuíssima tramitação processual no Judiciário. Até 31 de dezembro de 2009, já perderam o cargo efetivo ou aposentadoria, 2398 servidores federais, entre os quais 231 ocupantes de altos cargos, como dirigentes e superintendentes de estatais, secretários e subsecretários de ministérios, procuradores e fiscais da Receita, gerentes, juízes.

A segunda inovação foi a articulação CGU e Polícia Federal, que exponenciou – como nunca havia sido visto antes no Brasil – as operações especiais de desbaratamento de máfias de corrupção: de 2004 até 15 de dezembro de 2009, a PF realizou 995 operações, com a prisão de 12.989 pessoas.

A terceira inovação foi a introdução sistemática da punição aos corruptores – antes não havia - , em geral empresas que fraudam obras e serviços públicos. Foi criado o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas, disponibilizado na Internet, que evita, por exemplo, que uma empresa punida na Bahia seja contratada pelo estado do Rio de Janeiro ou pelo próprio governo federal. Está também em tramitação no Congresso Nacional um projeto de lei, enviado pelo governo Lula, que estabelece pela primeira vez punições e multas elevadas a empresas corruptoras.

A quarta inovação – antes não havia – foi a criação do Portal da Transparência (www.portaldatransparência.gov.br), considerado modelo no mundo. Ele abriga hoje cerca de 900 milhões de unidades de informação, envolvendo a aplicação de recursos orçamentários superiores a 6,4 trilhões ( de 2004 a 2009). Criado em linguagem didática e cidadã, intelegível ao cidadão comum, sem senha nem cadastro, ele permite, por exemplo, saber os detalhes de cada programa federal, de cada verba e de cada beneficiário, mês a mês, nome por nome, endereço por endereço.

A quinta inovação – antes também não havia – foi o Programa de Fiscalização por Sorteios, que fiscaliza o uso dos recursos federais repassados aos municípios nas diversas funções, como educação, saúde, assistência social, habitação. A escolha da amostra a ser fiscalizada é feita por sorteios públicos na Caixa Econômica Federal. Já foram fiscalizados , com auditorias diretas e minuciosas em cada local , 1 700 municípios envolvendo 13 bilhões de recursos federais. O mesmo foi feito para os recursos federais repassados aos estados, com 77 fiscalizações e recursos superiores a 6 bilhões de reais.

A sexta inovação – também isto não existia! – foi a criação do Conselho de Transparência Pública e combate à Corrupção, que estabelece a ponte com a sociedade civil. O Conselho tem vinte integrantes, entre os quais a OAB, a ABI, a ONG Transparência Brasil, entidades das classes patronais e dos trabalhadores. O Programa Olho Vivo já formou 19 mil cidadãos e editou 2 milhões de cartilhas, ensinando como controlar o dinheiro público. Os projetos da CGU voltados à promoção da ética e da cidadania entre a juventude já mobilizam cerca de 740 mil crianças e jovens, bem como 23,5 mil professores, de 5.500 escolas brasileiras.

Por fim, a sétima inovação
– está também era um problema básico não enfrentado – é o encaminhamento de um Projeto de Lei pelo presidente Lula ao Congresso Nacional tornando mais rigorosas as punições por crimes contra a corrupção por autoridades do primeiro escalão no plano federal, estadual e municipal. Os crimes de corrupção, além de ter a pena dobrada, seriam pelo Projeto de Lei considerados hediondos, tornando-se inafiançáveis, sendo os criminosos passíveis de decretação imediata de prisão temporária de 30 dias, renováveis por igual período, sendo vedados os benefícios de anistia, graça ou indulto.

Pasquim desclassificado

Esse fothetim grotesco não tem mesmo respeito por nada. Primeiro, denuncia Dilma como abortista.

Agora, apela aos defensores do direito ao aborto para mostrar Dilma refém da nossa moderna Inquisição.

É asqueroso, o mais indigno de todos.

Queria dormir e acordar no dia 1º.

Tá.

A internet é informação etc.

Mas também é depressão.

Volta à realidade. E ela é feia

Dois textos pros seus pesadelos:

1) Boateiro tem nome e sobrenome: email contra Dilma partiu da extrema-direita

2) A psicologia de massa do fascismo à brasileira

Durmam bem.

SHOWZAÇO

E o último socorrista subiu sozinho num piscar de olhos. Ufa. Gente, Murphy não deu as caras, tudo saiu certinho. Olha o grito deles: chi-chi-chi le-le-le, rescatistas de Chile! U-hu!!!!

A foto é do La Cuarta (nada como um jornal popular para atender aos anseios fotográficos mundiais). A manchete diz que o titã (Urzán, o líder, o último mineiro a subir) entregou o turno a Dom Tatán (deve ser o apelido de Sebastián Piñera). Os 33 foram chamados de titãs pela imprensa local. Ao fundo, a impressionante cápsula.

Deu um vazio... espero que algum repórter de TV desça lá pra contar como é em linguagem jornalística.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O jogo está pesado, gente boa

Milton Temer voltou de Buenos Aires assustado com o nível da campanha. E ele ainda não viu nada: o Escrevinhador publica resultado de investigação rápida do repórter Tony Chastinet a partir de um e-mail difamatório que recebeu. Não deixem de ler. Na origem esté um ex-presidente da Juventude Nazista cujo filho é advogado de Daniel Dantas. Parece roteiro de filme, mas é vida real.

O espanto do Temer

Favorite Retweet Reply
»
Milton Temer 500
1-De Buenos Aires, vi programa da Dilma pela uol. Fugiu da cretinice fundamentalista que vinha marcando a campanha e isso importa. Politizou
»
Milton Temer 500
3-Que os petistas programáticos se imponham. Se Dilma continuar na submissão ao atraso, a direitona vai levar essa eleição
»
Milton Temer 500
2-O frouxo Obama foi mais corajoso ao enfrentar fundamentalistas reacionários. Dilma está entrando no jogo que a direita gosta
»
Milton Temer 500
1-A despolitização da política está produzindo um 2ºturno mais recuado do que a última campanha nos EUA. Nunca vi cenário mais atrasado

El último de los 33

Alguém disse na TV que esse resgate lembrou o da Apolo 13. Não é que lembrou mesmo? Pelo menos em matéria de emoção e esforços solidários. Vai dar um filme ¡perfeito, tem até triângulo amoroso!

Nossa, vocês viram o Piñera afastando uma pessoa, acho que a própria mulher, que estava entre ele e a câmera? Que homem...

Bem, votaram nele, né? Isso não reduz o êxito completo desta operação histórica.

Agora faltam os seis socorristas. Uma dúvida: o último socorrista vai ajudar o penúltimo. Quem vai ajudar o último?

INACREDITÁVEL!

Só faltam 3 dos 33 e ainda são 20h40!! Os chilenos são incríveis!

Tá no sangue, diz Dorfman!

Enviado pela Vera! Não é à toa que a cada um que sai do fundo da terra todos gritam chi-chi-chi, le-le-le, soy minero de Chile! Isso é uma instituição nacional. Estou embasbacada com o sucesso da operação de resgate. Virou um marco na história dos desastres. Nada deu errado. Se eu fosse Seu Zé Trololó das Mil Caras diria que é um milagre de deus, mas como sou a marinilda sei que foi resultado do esforço do povo chileno e dos parceiros que colaboraram. Tá uma farra no mundo. Cada país tuíta que a roda é daqui, o aço da cápsula é da minha cidade, isso veio daqui, aquilo veio dali, impressionante! VIVA CHILE!

***
13/10/2010 - 10:48 | Ariel Dorfman | Buenos Aires

Chile: o verdadeiro milagre dos milagres

Uma vida inteira. Creio que os trinta e três mineiros sepultados nas profundidades da mina San José,no Chile, prepararam-se durante toda sua vida para enfrentar o desafio de ficar vários meses debaixo da terra. Ou talvez possa me aventurar a dizer que essa é uma batalha que vêm travando desde antes mesmo de nascer.

A epopéia de homens que descem às trevas da montanha, separam minerais em meio à escuridão e sofrem um acidente que os deixa a mercê daquela escuridão é parte do DNA do Chile, uma parte integral da história do meu país. Foi uma das primeiras coisas que aprendi sobre o Chile, quando cheguei a Santiago, em 1954, aos doze anos de idade.

Abram seus livros até encontrar El Chiflón del Diablo – nos pediu um professor de espanhol. Um conto de Baldomero Lillo, publicado em 1904.

Continua

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Arriba Chile!

Vendo pela Bandnews/Globonews/CNN/BBC e torcendo! Li que já é a notícia mais assistida do planeta!

***
Puxa, a TV chilena tirou a câmera da roldana pra puxar o saco do Piñera! Quero acompanhar a roldana, ela é toda a informação que a gente tem!


***
Incrível, eles estão ótimos! Emocionante!
***
Que barato, lá vem o Florencio Avalos!
***
Uau, o filho chora, tadinho, que saudade de mi papá...
***
O Piñera não para de falar. Já pensou se fosse o Lula? Ou o Chávez? Mas é o chileno, o milionário que derrotou a esquerda, ainda por cima do Chile, e o Chile é o deus-país para o PIG (16 milhões de habitantes, dá pra comparar?).

Desculpem se politizo, mas é o moço que está politizando, falando sem parar e se aproveitando de uma tragédia.
***
Meu velox caiu (pela primeira vez em 6 meses, reconheça-se) e não pude postar. São quase 6 7h10 da manhã e o sexto oitavo mineiro já foi retirado. Felizmente, depois do quarto o Piñera se retirou, o mala parlapatão. Mas, diga-se, que sucesso a operação, um espetáculo. Tudo azeitadinho, até bandeiras da Bolívia e dos aymarás apareceram no resgate do boliviano aymará Carlos Manini!

O porta-voz do grupo -- "los 33 de San José" --, Mario Sepúlveda, chegou à sala de reencontro, sentou-se, cercou-se da família e começou a falar. Além de pedir à mídia que não trate o grupo "como artistas, mas como trabalhadores", disparou críticas ao empresariado chileno e pediu mudanças nas regras trabalhistas (a mina San José tem histórico vergonhoso de acidentes, e o Piñera já avisou que será fechada). Aí desandou a elogiar o Piñera, "empresário maravilhoso que trabalhou arduamente para chegar aonde chegou", e disse que está "muito feliz com o novo governo". Tão tá, Mario, sin problema, você pode tudo porque sobreviveu 69 dias a uma incrível viagem ao centro da terra. Tu puedes todo, y más! (Imagens: La Cuarta)



(tecle Ctrl + para aumentar a tela; não consegui ampliar a imagem, desculpem)

U-HU! Tem padre que reza!

Recebi mensagem do Robert:

Mari,

São 10 e meia e eu acabo de voltar da missa das 9 na igreja de Santo Antonio dos Pobres (a igreja onde o Bentinho ia à missa com a Capitu em Dom Casmurro)

A missa foi celebrada pelo padre Abdias, um idolatrado e respeitado padre desta paróquia.

Na homilia, depois de falar do dia das crianças, da história de N. S. Aparecida, ele falou o seguinte: “Estamos às vésperas do segundo das eleições presidenciais e temos que escolher entre um homem e uma mulher. Eu penso que temos que escolher a mulher, já que os homens, com rara exceção, erraram mais que acertaram. A mulher tão injuriada por nossa elite, tão caluniada na Internet, tão vítima dos mais espúrios boatos e perseguida de maneira vil por nossos meios de comunicação, demonstra pelos atos que está pronta para governar nossa nação”.

Em resumo foi isso que o padre Abdias disse. Não consigo repetir exatamente as palavras. Foi uma longa homilia.

Eu destaco o seguinte: na hora que ele falou dos homens que já governaram, falou em uma rara exceção e não em raras. Quem será a exceção? Falando da perseguição dos meios de comunicação ele só faltou excomungar o PIG.

Se existia algum tucano na igreja ele saiu convertido.

Ele não falou o nome da Dilma nem do Serra nenhuma vez e nem em partidos, mas acho que não podia ser mais claro.

Mas, quem diria? Uma voz sensata na igreja!!!

Abraços,

Robert Lopes

O pasquim fez jornalismo!

E ninguém me avisou? Ô Sunny, esqueceu de mim? Sniff... se o Nassif não publica euzinha ficaria sem saber desta entrevista com o ex-companheiro da Dilma! É bem comovente, a voz de um homem que tem carinho pela ex-mulher.

***
O Globo

"Em casa nunca teve murro na mesa"

O advogado Carlos Araújo, de 72 anos, é só elogios à ex-mulher, Dilma Rousseff; inclusive sobre seu temperamento forte

ENTREVISTA
Carlos Araújo

No casarão às margens do lago Guaíba, em Porto Alegre, as únicas reminiscências dos tempos de militância e da luta armada do casal Vanda e Max são quadros na parede com fotos do comunista Mao Tsé-Tung. A casa foi dividida pelos dois por 30 anos. Hoje, está tomada por fotos da filha dos dois, Paula, e pilhas de cartazes de propaganda da campanha da agora ex-mulher de Max, que, na verdade, se chama Carlos Araújo: Dilma Rousseff, a Vanda.

A rotina do advogado de 72 anos, que se levanta às 3h para ir ao escritório, onde defende causas de operários, em nada se parece com o glamour da vida de Dilma em Brasília. De hábitos simples, Carlos sofre de enfisema.

Vive acompanhado de dois cachorros e, atualmente, da ex-sogra, dona Dilma Jane, e de uma tia da candidata, dona Arilda. Apesar do tubo de oxigênio na sala e da proibição de fumar, não foi desautorizado pelos médicos a tomar uma cervejinha diária, “não muito gelada”.

Há dez dias, ele relembrou sua história com a ex-mulher, que acompanha da sala com dois telões de LCD — um para o noticiário e outro para os jogos de futebol.

Carlos diz que não ajuda na campanha por causa da doença, que o impede de suportar o clima seco de Brasília. A última vez que visitou a ex-mulher foi quando ela teve câncer, no ano passado. Ficou com ela uns 10 dias no início do tratamento. Em setembro, voltaram a se encontrar, quando ela esteve no Rio Grande do Sul: — Não faço nada na campanha. Gostaria muito de estar em Brasília, na retaguarda, ajudando em algo. Mas não posso.

Após a separação, no fim da década de 90, Dilma comprou um apartamento no mesmo bairro para que os dois continuassem próximos, por causa de Paula. Dilma não se casou novamente.

Carlos tem uma namorada, que diz dar-se muito bem com Dilma.

— Presidente tem essa coisa da primeira-dama. Se um dia a Dilma precisar, estarei a seu lado — diz Carlos.

Viveram 30 anos juntos e até hoje Carlos tem admiração inequívoca pela ex-mulher. O temperamento forte dela não é negado por ele. Mas “aqui em casa nunca teve esse negócio de dar murro na mesa”, diz ele sobre a fama da ex-ministra em Brasília. Em entrevista ao GLOBO, Carlos relembra o passado e diz acreditar na vitória de Dilma.

Maria Lima* e João Guedes
PORTO ALEGRE

O GLOBO: Quando e onde o senhor conheceu Dilma?

CARLOS ARAÚJO: Em 1969, no Rio, numa reunião. Ela era da Colina, e meu grupo não tinha nome. Com a fusão, virou o Var-Palmares. Ela tinha 19 anos e eu, 30. Na segunda reunião, já estava apaixonado. Um mês após, estávamos morando juntos.

Ela era linda, um espetáculo! Esse negócio que falam de amor à primeira vista, né?

O que mais chamou sua atenção em Dilma?


CARLOS: Ela ser tão jovem e tão entregue à luta política. Uma inteligência muito forte e pujante. E sua beleza.

Que música marcou a relação?


CARLOS: Rita, do Chico Buarque.

Namorávamos, às vezes, no apartamento em que a gente ia, mas a gente não podia ficar por questão de segurança. Namorávamos em praças, bairros mais retirados. De vez em quando ali por Ipanema, Jardim de Alá.

Mas ela já era casada (com Claudio Galeno Linhares)...

CARLOS: Mas só formalmente, o casamento já estava se desfazendo, não conviviam mais, viviam foragidos. Quando nos conhecemos, ela falou para o marido que íamos viver juntos. Eu e o marido dela ficamos amigos, militamos juntos. Ele foi para o exterior, se casou, teve filhos. Em 76, voltou e veio morar na minha casa. Eu o abriguei por um bom tempo.

Moraram os três nesta casa?


CARLOS: Eu e Dilma morávamos aqui. Ele veio com a mulher e os filhos.

Não tinha ciúmes?

CARLOS: Podia ter ciúmes de outra situação, não dele, cada um já tinha seu rumo. Sou um bom ex-marido. Falo bem da Dilma, não é? Não falo mal.

Nesses 30 anos de convivência, em que momentos ela era mais brava e mais delicada?

CARLOS: Não existe pessoa mais ou menos brava. Dilma sempre teve temperamento forte, é da personalidade dela. O que tirava ela do sério era deslealdade, falta de companheirismo, a pessoa não ter palavra, dar bola nas costas. Não sei como ela faz lá (em Brasília). Aqui em casa nunca teve esse negócio de dar murro na mesa.

Quem mandava na casa?

CARLOS: Nossos parâmetros não eram esses, de quem manda, não manda. Éramos companheiros. Não era nosso estilo um mandar no outro. Foi uma bela convivência. Tivemos uma vida boa juntos, tenho recordação boa, não é saudade.

Como foram as prisões?

CARLOS: A dela foi em São Paulo. Ela foi presa sete meses antes de mim. Eu estava no Rio.

Como ficou sabendo?

CARLOS: Quando ela foi presa, a primeira coisa que fiquei sabendo foi seu nome verdadeiro, que não sabia durante o ano que vivemos juntos. Naquele tempo, eles publicavam o nome, de onde era, filho de quem, logo em seguida. Soube que ela se chamava Dilma porque vi lá: filha de fulano, mineira. Até então, a única coisa que sabia dela era que era mineira. Pela regra de segurança, ninguém sabia nada de ninguém. Ela também não, sabia que eu era Carlos.

Se encontraram na prisão?

CARLOS: Fui para São Paulo. Antes, ficamos incomunicáveis. Era uma loucura! Tinha cartazes nas ruas, aeroportos, rodoviárias, com nossos nomes e foto escrito “procurados”. Depois que fui preso, passei por um lugar por onde ela já tinha passado, na Rua Tutoia, na tortura. Depois fui para o Dops e para o presídio. Ela já estava no presídio, mas não nos vimos. Três meses depois, ia ser transferido para o Rio, me botaram num camburão e eu vi, de longe, que ela estava no outro camburão.

Íamos ser ouvidos no Rio e fomos para a frente do juiz. Nos abraçamos rapidamente e logo nos separaram. E só fomos nos ver de novo um ano depois, no presídio de Tiradentes, em São Paulo, onde tínhamos direito a receber visita da família juntos.

Três anos depois ela foi solta e o senhor não...


CARLOS: Sim. Ela foi a Minas, visitar os pais e veio morar nesta casa, com meus pais. Depois que fui solto, moramos juntos 30 anos.

O senhor foi para o presídio da Ilha da Pólvora...


CARLOS: Eu ficava na prisão e ela aqui. Não dava para fugir de lá, era uma ilha pequena. A gente não ficava na casa da pólvora. Só à noite. A prisão era a ilha.

Naquele momento, achava que ela ia chegar tão longe?

CARLOS: Ninguém achava, né? Não fazia parte dos projetos: ah, quero ser presidente! Não tinha ambição nenhuma. Ela queria se formar em economia e fazer política.

(Quando Lula a escolheu) Acho que ela estava no lugar certo na hora certa. E o Lula escolheu muito bem. Que presidente pode contar com uma pessoa como a Dilma, confiar cegamente que não vai ter bola nas costas? Ela tem o sentimento profundo da lealdade.

Foi difícil para ela passar por essa transformação? Plástica, cabelo, voz...

CARLOS: Não foi nenhum sacrifício. Fui até enfermeiro dela quando fez a plástica. Dilma nunca se preparou para ser presidente e teve que encarar. A plástica foi bem, não foi aquela coisa exagerada, ela assimilou bem, acho que gostou.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...