Protógenes Queiroz foi duplamente justiçado -- eleito pelo povo e inocentado pela Polícia Federal. E Paulo Larcerda, como fica? Será reabilitado? E a Veja, como fica? Será acusada por calúnia, injúria, difamação?
***
Falsa comunicação de crime feita por Gilmar Mendes encerra 2010
Walter Fanganiello Maierovitch (Terra, 26/12)
1. Todos lembram da indignação do ministro Gilmar Mendes no papel de vítima de ilegal escuta telefônica, que tinha como pano de fundo a Operação Satiagraha. Gilmar Mendes parecia possuído da ira de Cristo quando expulsou os vendilhões do templo. A fundamental diferença é que a ira de Mendes não tinha nada de santa.
Ao contrário, estava sustentada numa farsa. Ou melhor, num grampo que não houve, conforme acaba de concluir a Polícia Federal, em longa e apurada investigação.
2. À época e levianamente (o ministro fez afirmações sem estar na posse da prova materialidade, isto é, da existência do grampo), Mendes sustentou – do alto do cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal –, ter sido “grampeada” uma conversa sua com o senador Demóstenes Torres.
Mais ainda, o ministro Mendes e o senador da República, procurados pela revista Veja, confirmaram o teor da conversa telefônica, ou melhor, aquilo fora tratado e que só os dois pensavam saber.
3. Numa prova de fraqueza e posto de lado o sentimento de Justiça, o presidente Lula acalmou o ministro e presidente Gilmar Mendes. Ofertou-lhe e foi aceita a pedida cabeça do honrado delegado Paulo Lacerda, então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Em outras palavras e para usar uma expressão popular, o competente e correto delegado Paulo Lacerda acabou jogado ao mar por Lula. E restou “exilado” – pelos bons serviços quando esteve à frente da Polícia Federal (primeiro mandato de Lula) –, na embaixada do Brasil em Lisboa. Pelo que me contou o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, o delegado Lacerda, no momento, está no Brasil. Apenas para o Natal e passagem de ano com a família.
Conforme sustentado à época — e Lula acreditou apesar da negativa de Paulo Lacerda –, a gravação da conversa foi feita por agente não-identificado da Abin. E o ministro Nelson Jobim emprestou triste colaboração no episódio, a reforçar a tese de interceptação e gravação. Mendes e Jobim exigiram a demissão de Paulo Lacerda. “Vivemos num estado policialesco”, repetiu o ministro Gilmar Mendes milhares de vezes e dizendo-se preocupado com o desrespeito aos pilares constitucionais de sustentação ao Estado de Direito.
O banqueiro Daniel Dantas, por seus defensores, aproveitou o “clima” e, como Gilmar e o senador Torres, vestiu panos de vítima de abusos e perseguições ilegais, com a participação da Abin em apoio às investigações do delegado Protógenes Queiroz.
Parênteses: Dantas é um homem muito sensível. Está a processar e exigir indenização pecuniária do portal Terra por “ironias” violadoras do seu patrimônio ético-moral. Lógico, todas ironias escritas por mim (Walter Fanganiello Maierovitch) e neste blog Sem Fronteiras.
4. O grampo sem áudio serviu de pretexto para o estardalhaço protagonizado pelo ministro Gilmar Mendes. Um estardalhaço sem causa, pois, para a Polícia Federal, nunca houve o grampo descrito nas acusações de Mendes e em face de matéria publicada pela revista Veja. A revista, até agora, não apresentou o áudio, que é a prova da existência material do crime de interceptação ilegal.
Gilmar Mendes – com a precipitação e por cobrar providências –, esqueceu o disposto no artigo 340 do Código Penal Brasileiro, em dispositivo que é também contemplado no Código Penal da Alemanha, onde Mendes se especializou: “Provocar a ação da autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou contravenção que sabe não se ter verificado”. Trata-se de crime previsto em capítulo do Código Penal com a seguinte rubrica “Dos Crimes Contra a Administração da Justiça”.
Com efeito. Uma pergunta que não quer calar: será que um magistrado pode provocar a ação da autoridade sem prova mínima da existência de um crime? Cadê o áudio que foi dado como existente?
A conclusão do inquérito policial será encaminhada ao Ministério Público, que deverá analisar a conduta de Mendes, à luz do artigo 340 do Código Penal. Sua precipitação, dolosa ou culposa, não será apreciada pelo Conselho Nacional de Justiça, dado como órgão corregedor e fiscalizador da Magistratura. Nenhum ministro do STF está sujeito ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Como se nota, um órgão capenga no que toca a ser considerado como de controle externo da Magistratura (menos o STF).
Viva o Brasil.
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domingo, 26 de dezembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Apoio o ínclito Protógenes com todas as minhas forças!
Quando eu penso que o clímax da baixaria foi a campanha do Serra, eis que o ínclito delegado Protógenes é condenado a 3 anos de prisão. Mas o juiz, o verdadeiro criminoso, sob o peso da vergonha troca a pena por trabalhos comunitários, preferenciamente em hospital de queimados.
Aposto que o Protógenes teria até prazer em cumpri-la. Mas precisa é recorrer imediatamente. O que essas forças terríveis pretendem é impedi-lo de tomar posse como deputado. Já imaginou o estrago que aquela pasta preta faria se aberta da tribuna da Câmara?
E esta OAB merdalhusca de nossos dias vale titica nenhuma! O saneamento do sistema de Justiça brasileiro é tão urgente quanto a regulação da mídia. Foi por onde o Chávez começou logo ao chegar ao governo da Venezuela. A Justiça venezuelana era historicamente enredada com a elite, e sua "limpeza" foi o início do ódio de classe que se desenvolveu contra o Chávez. Só não sei como fazer isso aqui sem que a República caia. Afinal, nossa "democracia" -- a da zelite branca paulista -- esperneia a cada queixa do Lula contra o PIG.
(A foto, que tirei do oia nois travez, mostra o crime de protógenes: a prisão de Daniel Mendes, ops, Daniel Dantas, solto pelo Gilmar Dantas, ops, Gilmar Mendes)
Aposto que o Protógenes teria até prazer em cumpri-la. Mas precisa é recorrer imediatamente. O que essas forças terríveis pretendem é impedi-lo de tomar posse como deputado. Já imaginou o estrago que aquela pasta preta faria se aberta da tribuna da Câmara?
E esta OAB merdalhusca de nossos dias vale titica nenhuma! O saneamento do sistema de Justiça brasileiro é tão urgente quanto a regulação da mídia. Foi por onde o Chávez começou logo ao chegar ao governo da Venezuela. A Justiça venezuelana era historicamente enredada com a elite, e sua "limpeza" foi o início do ódio de classe que se desenvolveu contra o Chávez. Só não sei como fazer isso aqui sem que a República caia. Afinal, nossa "democracia" -- a da zelite branca paulista -- esperneia a cada queixa do Lula contra o PIG.
(A foto, que tirei do oia nois travez, mostra o crime de protógenes: a prisão de Daniel Mendes, ops, Daniel Dantas, solto pelo Gilmar Dantas, ops, Gilmar Mendes)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O ínclito delegado Protógenes
Munido de "pasta preta", Protógenes se diz "peça-chave" da equipe petista
Ana Flor
Folha, 19/10
De volta à cena política desde 3 de outubro, quando foi eleito deputado federal, o delegado da Polícia Federal (PC do B-SP) foi alçado ao posto de, em suas próprias palavras, "peça-chave" da campanha de Dilma Rousseff (PT) nos embates contra o tucano José Serra (PSDB). Ontem, ele afirmou à Folha que estará em todos os debates com sua "pasta preta", abastecendo a coordenação de campanha com documentos fruto de investigações sobre segurança e privatizações. Para o enfrentamento final, na Rede Globo, no dia 29, Protógenes promete um "segredo final".
"Vou ajudar, de forma benéfica, a campanha e o Brasil", afirma o recém-eleito, sobre as informações que pretende tornar públicas por meio da candidata petista.
A coordenação da campanha de Dilma não confirma o papel de Protógenes em municiar assessores com temas para confrontar a oposição. No entanto, na noite de domingo, no debate Folha/RedeTV!, o delegado sentou-se atrás de Antônio Palocci, coordenador da campanha de Dilma. Em pelo menos dois momentos, entregou documentos que tirava de sua pasta nas mãos do ex-ministro e do presidente do PT, José Eduardo Dutra.
Segundo Protógenes, os documentos ajudaram no embate, mas ele preferiu não falar sobre o conteúdo.
"Há muito para ser discutido nas gestões tucanas, os dados estão aí", diz ele.
Protógenes afirma ainda que auxiliou, no sábado, na operação feita pelo PT para evitar que panfletos com conteúdo anti-Dilma fossem retirados de uma gráfica em São Paulo. Uma vigília foi organizada até que a Justiça decretasse a apreensão. Ele disse que contatou um delegado da PF. "Eu não fui lá para não dizerem que quero aparecer. Mas solicitei plantão da Polícia Federal." A participação vigorosa não deve terminar dia 31. Protógenes anuncia muita ação a partir de fevereiro, no Congresso.
Link para assinantes
Ana Flor
Folha, 19/10
De volta à cena política desde 3 de outubro, quando foi eleito deputado federal, o delegado da Polícia Federal (PC do B-SP) foi alçado ao posto de, em suas próprias palavras, "peça-chave" da campanha de Dilma Rousseff (PT) nos embates contra o tucano José Serra (PSDB). Ontem, ele afirmou à Folha que estará em todos os debates com sua "pasta preta", abastecendo a coordenação de campanha com documentos fruto de investigações sobre segurança e privatizações. Para o enfrentamento final, na Rede Globo, no dia 29, Protógenes promete um "segredo final".
"Vou ajudar, de forma benéfica, a campanha e o Brasil", afirma o recém-eleito, sobre as informações que pretende tornar públicas por meio da candidata petista.
A coordenação da campanha de Dilma não confirma o papel de Protógenes em municiar assessores com temas para confrontar a oposição. No entanto, na noite de domingo, no debate Folha/RedeTV!, o delegado sentou-se atrás de Antônio Palocci, coordenador da campanha de Dilma. Em pelo menos dois momentos, entregou documentos que tirava de sua pasta nas mãos do ex-ministro e do presidente do PT, José Eduardo Dutra.
Segundo Protógenes, os documentos ajudaram no embate, mas ele preferiu não falar sobre o conteúdo.
"Há muito para ser discutido nas gestões tucanas, os dados estão aí", diz ele.
Protógenes afirma ainda que auxiliou, no sábado, na operação feita pelo PT para evitar que panfletos com conteúdo anti-Dilma fossem retirados de uma gráfica em São Paulo. Uma vigília foi organizada até que a Justiça decretasse a apreensão. Ele disse que contatou um delegado da PF. "Eu não fui lá para não dizerem que quero aparecer. Mas solicitei plantão da Polícia Federal." A participação vigorosa não deve terminar dia 31. Protógenes anuncia muita ação a partir de fevereiro, no Congresso.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009
QUEQUÉISSO, CBN???????????
Viram isso?

Agora, precisavam ter ouvido o papo da Lu*cia Hi*pó*lito na CBN com o cretino da Supervias! O sujeito simplesmente minimizou, "caso isolado", "as pessoas querem viajar no teto..."! E A LH disse sim, é verdade, as imagens mostram pessoas no teto!!! E daí, D. Lucia? Como elas fazem isso, tome chicotada??? Cientista política!!! Que o diabo nos livre desses sociólogos! (Vocês já sabem, né?, deus está do lado deles).
Ainda bem que o Marco me falou há tempos da Band News FM! Eu já tinha ouvido lá tudo o que interessava sobre esse assunto: condenação rigorosa, "retrocesso de 200 anos", "voltamos à escravidão", "o contrato com essa empresa deveria ser cancelado imediatamente" e por aí vai! Essa é a única forma de tratar desse assunto, e ponto final.
Detalhe: quem levou a Grobo a Madureira foi o JB, que na véspera denunciara que os trens estavam circulando de portas abertas (o serviço funciona precariamente por causa da greve dos ferroviários). Quer dizer, a Grobo lê o JB, né? Felizmente, há profissionais sérios até nesse ninho de cobras. O cinegrafista Eduardo Torres registrou com profissionalismo essas cenas degradantes.
O entulho autoritário é presença constante em nosso país. Isso me deixa numa indignação tal que não sei como sobrevivo. Tortura, desrespeito a direitos humanos básicos, "vamos botar um muro em torno das favelas", expulsão do Protógenes, rico não pode ser algemado, Tasso não pode ser acusado. É a ditadura ainda forte em nossos dias.
Que o diabo nos salve, porque... vocês sabem.

Agora, precisavam ter ouvido o papo da Lu*cia Hi*pó*lito na CBN com o cretino da Supervias! O sujeito simplesmente minimizou, "caso isolado", "as pessoas querem viajar no teto..."! E A LH disse sim, é verdade, as imagens mostram pessoas no teto!!! E daí, D. Lucia? Como elas fazem isso, tome chicotada??? Cientista política!!! Que o diabo nos livre desses sociólogos! (Vocês já sabem, né?, deus está do lado deles).
Ainda bem que o Marco me falou há tempos da Band News FM! Eu já tinha ouvido lá tudo o que interessava sobre esse assunto: condenação rigorosa, "retrocesso de 200 anos", "voltamos à escravidão", "o contrato com essa empresa deveria ser cancelado imediatamente" e por aí vai! Essa é a única forma de tratar desse assunto, e ponto final.
Detalhe: quem levou a Grobo a Madureira foi o JB, que na véspera denunciara que os trens estavam circulando de portas abertas (o serviço funciona precariamente por causa da greve dos ferroviários). Quer dizer, a Grobo lê o JB, né? Felizmente, há profissionais sérios até nesse ninho de cobras. O cinegrafista Eduardo Torres registrou com profissionalismo essas cenas degradantes.
O entulho autoritário é presença constante em nosso país. Isso me deixa numa indignação tal que não sei como sobrevivo. Tortura, desrespeito a direitos humanos básicos, "vamos botar um muro em torno das favelas", expulsão do Protógenes, rico não pode ser algemado, Tasso não pode ser acusado. É a ditadura ainda forte em nossos dias.
Que o diabo nos salve, porque... vocês sabem.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
VAMU ACOMPANHÁ!!!

Eita, Nassif, grande jornalista e cidadão! Está analisando o relatório do cupincha Amaro (de quem o ínclito Dr. Protógenes disse uma frase precisa: "Quem cria prova para bandido é bandido". Vocês viram o depoimento dele na CPI? Vi um pedaço e fiquei agradavelmente surpresa! Deu um banho de serenidade. Adorei a insistência com que dizia "o banqueiro bandido", "o banqueiro condenado" sobre Dan*iel Trampas!
Mas nada postei porque entrei em novo estado de indignação com essa quadrilha-chefe do PIG, os pasquins Grobo e Óia. Muita sem-vergonhice, perderam de vez as estribeiras e mostraram: somos bandidos.
Agora o Nassif analisa o tal relatório. Já sai espanando o Nobrat, que teve a audácia de dizer que o relatório acaba com a imagem do Protógenes! Meu deus, que entrega geral de dignidade vive a imprensa deste país!!!
***
09/04/2009 - 16:33
O relatório do corregedor - 2
Na página 34, apenas, o segundo dado relevante: o de que cinegrafistas da Globo filmaram o encontro no restaurante El Tranvia, em que houve a proposta de suborno ao delegado. (CONTINUA AQUI)
09/04/2009 - 16:06
O relatório do corregedor - 1
Estou lendo agora o relatório final sobre Protógenes, preparado pelo corregedor Amaro.
Vou soltando as conclusões à medida que for lendo. Portanto interpretem as conclusões como de uma leitura parcial, já que não tenho a competência da leitura dinâmica de alguns colegas, que conseguiram resumir em três adjetivos vistosos 80 páginas de documentos. (CONTINUA AQUI)
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Já imaginou se fosse o Lula?
Isso aí abaixo é de 13 de dezembro, do Paulo Henrique Amorim. É trecho da entrevista do Protógenes à Caros Amigos de dezembro (leia todo o trecho para entender!). Não teve a menor repercussão. Marco encontrou ontem. Já imaginaram se fosse o Lula? É um escândalo incrível, mas nada acontece porque se trata do Farol de Alexandria. E quem ousa mexer com o Farol de Alexandria? É uma espécie de santo, uma Nancy Reagan dos brasileiros.
Clique aqui para ler.
PROTÓGENES - De participações. Chamava-se Alberto Participações, com capital social de 10 mil reais. Já tem coisa errada. Como uma empresa com capital de 10 mil reais pode receber um investimento estrangeiro da ordem de 20 milhões? Cadê o patrimônio da empresa? Como é que o Banco Central aprova? Mando pegar o processo. Ela investiu, vamos ver aonde o dinheiro vai. Converteu os 20 milhões e ao longo de doze meses o dinheiro é sacado mensalmente na boca do caixa em uma conta e convertido no dólar paralelo e enviado para a matriz em Paris. Eu digo “Banco Central, me dá o processo do Paribas”. Aí não consigo, quem consegue é o procurador que trabalhava comigo, Luiz Francisco. Consegue e remete pra mim em São Paulo. Vejo que no Banco Central houve uma briga interna pela conversão. Os técnicos se indignaram, e indeferiram. Aí houve uma gestão forte para que houvesse a conversão. De quem? Do ministro da fazenda. Que era quem?O finzinho é inacreditável! Botei lá no Google Sites.MYLTON SEVERIANO - Fernando.
MARCOS ZIBORDI - Henrique.
MYLTON SEVERIANO - Cardoso.
Clique aqui para ler.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Formez vos bataillons!
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