segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Deu no PH Amorim

Pré-sal: Lula deu o drible


da vaca em FHC

31/agosto/2009 18:00

O Farol de Alexandria ia mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax e privatizá-la.

Francisco Gros, presidente da Petrobrás do Farol, a primeira coisa que fez depois de tomar posse foi dizer em Houston, no Texas, que sua função era privatizar a Petrobrás.

FHC tentou, mas na prática não conseguiu, afastar a Petrobrás da exploração de petróleo.

Com os quatro projetos de lei do pré-sal, Lula deu o drible da vaca no Farol de Alexandria.

Cabe ao Farol agora tentar ganhar no tapetão do PiG (*).

Paulo Henrique Amorim

O PIG espuma

Lula no lançamento da PetroSal: "A reação contra a Petrobras era enorme, basta ver os jornais da época; alguns, em circulação até hoje, continuam atacando a empresa, por ser um dinossauro etc. Pois graças à determinação do povo brasileiro temos o nosso dinossauro".

Toma!

***
Não confie no PIG: baixe daqui a íntegra do discurso do Lula sobre a PetroSal.

Toma!

***
A NBr (canal 4 da Net) está passando ao vivo entrevista coletiva da Dilma. Sobre o regime de partilha, que a Folha criticou dias atrás (ou terá sido hoje?) por ser o usado por "países ditatoriais e grande corrupção" -- pra eles, o melhor seria o de concessão, aquele do Feisel e depois do FHC --, ela disse que as condições mudaram, que o Brasil hoje tem reservas, passou bem pela crise e tal. E o primeiro exemplo que citou foi o da Noruega, onde o rei decide -- "o rei, o rei, não tem licitação!"

Toma!

***
Não é que um cara ligou DE NOVO hoje, que seria o último dia de entrega do pasquim aqui em casa, pra me oferecer 20 paus de desconto na renovação??? Recusei. Aí ele me deu mais 30 dias de graça, HAHAHAHAHAHA!

Toma!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Viram a Waldvogel gaguejando?

A moça, com que até simpatizo muito, embora ache que está precisando urgente de Derechil (ou Diretil, em português, segundo a Sunny) quase perdeu a fala no Entre Aspas da Globonews. Tentou de todas as formas levar os entrevistados -- Everardo Maciel, um advogado tributarista e um auditor -- a falarem mal da Receita atual. Os três declararam que a gestão da tal Lina foi um desastre...

Minha nossa, nunca vi um repórter tão constrangido...

***

Hoje, 26/8, um leitor do PH Amorim deu o link pro vídeo do programa!

Piada pronta ou contradição em termos exemplar?

Oposição abandona Conselho de Ética em protesto à salvação de Sarney e quer mudanças

"O projeto tem um compromisso fundamental, defender a ética", disse o líder do DEM, José Agripino Maia (RN). (Folha Online, 25/8)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Para transtornos ideológicos, tome Derechil

Marco me recomendou. Acha que ando me "endireitando" porque achei razoável, melhor disparado do que qualquer coisa que publica o PIG, uma matéria da Economist.



Tudo específico da Espanha, claro, foi lá que o Marco conheceu o vídeo... Calle Ferraz, por exemplo, é o endereço da sede do PSOE de Zapatero, hihihi...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O absurdo inacreditável

Marco mandou ao Nassif e eu reproduzo aqui.

***

Caro Nassif,

Tive esse diálogo aparentemente corriqueiro com um amigo agora há pouco, por msn, por volta das 23h do dia 6 de agosto. Achei um exemplo cabal de como a desinformação leva a atitudes fora de propósito. Fulano é paulistano e tem vinte e poucos anos.


Fulano says:
hey Marco.....

Marco says:
tudo bom?

Fulano says:
tudo bom ...e tu?

Marco says:
tudo bem

Fulano says:
eu ia falar com vc....meu consultor politico..rs

Marco says:
hahaha
vamos ver! qq coisa eu peço ajuda dos universitarios

Fulano says:
não, vai ser fácil...
é que eu tô meio por fora.....mas ouvi dizer que pessoas com mais de 50mil reais em poupança,vão ter 20% descontados por causa da crise....
e esse dinheiro é transferido para as contas da união....
isso é vero?

Marco says:
olha, tem algo assim
não sei as cifras
mas é fácil ver
http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/05/13/ult4294u2589.jhtm

Fulano says:
credo,que medonho.....
uma amiga minha ganhou um apartamento por que a avo dela tá com medo de perder a grana.....

Marco says:
isso é pra que a poupança não seja atraente pro grande investidor
não, mas esse raciocínio tá deturpado, olha
O imposto será cobrado sobre um percentual do rendimento. Se a Selic ficar entre 10% e 10,5%, vai ser cobrado imposto sobre 20% do rendimento. Se a Selic cair a 7,25%, será tributado 100% do rendimento. As alíquotas de tributação serão as mesmas do IR normal (7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%). Veja como fica na tabela ao lado.
Segundo o analista de investimentos Raphael Cordeiro, quem tivesse R$ 100 mil na poupança, com Selic entre 10% e 10,5%, pagaria R$ 192,50 de imposto no ano. A rentabilidade da poupança, que hoje está em torno de 7% ao ano, cairia para 6,6%.
ou seja
foi paranóia da avó da sua amiga

Fulano says:
nossa acho que confundiram tudo...

Marco says:
é, confundiram sim

Fulano says:
o pior que foram duas familias que entraram nessa

Marco says:
mas isso é culpa da imprensa, que estampa na capa do jornal "LULA VAI MEXER NA POUPANÇA COMO FEZ COLLOR"

Fulano says:
uma outra moça também está atrás de apê porque a mãe quer gastar dinheiro....
é uma delas faloou isso

Marco says:
ele mexeu na poupança, mas regras pequenas que alteram o rendimento, não que tiram o dinheiro de ninguém

Fulano says:
deve ter lido "agora"

Marco says:
e mesmo assim, com tanta grana, dá pra botar num outro fundo qualquer, que deve dar mair rendimento que a poupança
esse, aliás, é o objetivo dessas regras. que o investimento grande vá pra fundos mais elaborados

Fulano says:
nossa teve uma discussão enorme sobre isso e tava todo mundo falando que 20% ia ser tirado direto da conta....

Marco says:
caramba
economia tá no nível que tava a alquimia há 500 anos

Fulano says:
eu dúvidei um pouco....

Marco says:
assuntos herméticos

Fulano says:
e falando que era para reparar a crise....

Marco says:
hahaha
querendo, justifica-se QUALQUER coisa

Fulano says:
brasileiro sofre muito pela falta de informação

Marco says:
sofre sim.
viva a revolução da informação
cara, esse relato é arquetípico
podia mandar isso pro Franklin Martins

Fulano says:
a mulher tava quase chorando....falando que tinha trabalahdo a vida inteira e que agora iam tirar o dinheiro dela....

Marco says:
tadiiiinha!!!
dá tempo de explicar pra ela?

Fulano says:
mandei um email pra minha amiga
então na verdade eu não entendi a situação,agente tava no bar daí falaram assim: a a fulana vai gannhar um apartamento por causa da nova lei do lula......
muito bizarro isso

Marco says:
cara
isso é muito doido
é, bicho
a menina tinha que falar com alguém de confiança
alguém da caixa seria bom
eles explicam com a maior paciência
e é um banco que não tem cota pra cumprir, não quer extorquir ninguém
é um banco feito pra perder dinheiro

Fulano says:
...eu achei muito estranho....acho que ela já ia comprar o apartamento e deve ter visto isso,sei lá.....
eu lembro que na roda falou-se até me guardar dinheiro no colchão e tal...
me lembrou a história da garrafa pet em cima da caixa de luz para economizar na conta....
uma lenda urbana

Marco says:
hahhaha
colher de chá no gargalo da coca cola pra não sair o gás

Texto do Gilson

O Globo: coronelismo de terceira, jornalismo de quê?

Quando encerrávamos esse artigo, o site de O Globo tinha como destaque a seguinte chamada: "Simon culpa Lula por crise do Senado". A sintonia entre o senador de ética maleável e o editorial do jornal é tão intensa que é legítimo indagar: Quem trabalha para quem?

Gilson Caroni Filho

Na edição desta sexta-feira, 7/08, O Globo talvez tenha produzido um dos editoriais mais claros quanto aos seus curiosos códigos deontológicos. Com o sugestivo título “O inexplicável", o jornal deixa claro que sua única linha atualmente é a falta de linha. Uma aula de como o partidarismo e o panfletarismo inconseqüente intervêm no discurso dos principais colunistas e repercutem na cobertura, da pauta à edição final.

Assim, quando pressionado por circunstâncias políticas que ameaçam deslegitimá-lo como aparelho ideológico, os editorialistas do veículo reutilizam velhos fragmentos de suas mitologias mais surradas e de escolhas temáticas recorrentes para alcançar o objetivo indisfarçável: a pauta é atingir o governo Lula de todas as formas, inclusive se isso custar a carreira política de um associado e aliado histórico chamado José Sarney.

No primeiro parágrafo, lemos um texto que funciona como burca, filtrando verdades que se exibem aos olhos: "A patética defesa apresentada pelo presidente do Senado, José Sarney, no plenário da Casa, na quarta-feira, e o início da encenação da farsa montada no Conselho de Ética (sic) para recusar sem qualquer investigação as denúncias e representações contra o político maranhense são mais um ato da operação político-eleitoral do Planalto, cujo desfecho será a incineração do Senado como instituição em nome do projeto lulista para 2010."

Todos sabem que jornais selecionam, organizam e hierarquizam os acontecimentos, mas o trecho transcrito parece não deixar dúvidas sobre como deve funcionar uma redação empenhada, acima de tudo, em impedir a aliança PT- PMDB, inviabilizando a candidatura da ministra Dilma Rousseff. Mais que o espaço de opinião do jornal, o editorial de O Globo funciona com memorando interno, uma circular para lembrar aos seus funcionários como explicar e traduzir a vontade de quem lhes paga o salário. Aos recalcitrantes, a demissão é uma certeza.

É preciso repetir diariamente que uma eventual vitória da candidata petista implicaria a desmoralização das instituições políticas, a balbúrdia civil, a permanência da ameaça do controle estatal e censor dos meios de comunicação, além da continuação do distributivismo que ignora os preceitos neoliberais, promovendo a “gastança pública desenfreada”.

O que importa é salvar a oposição de sua falta de projetos, fazendo com que o noticiário editorializado tenha eficácia probatória suficiente para fazer de qualquer Conselho de Ética que não o subscreva a encenação de uma farsa. Nesse contexto, cabe a pergunta: será que a incineração do Senado é uma operação do Planalto ou a combustão é produzida por conglomerados midiáticos com recursos e mão-de-obra qualificada para os custos elevados da operação?

Na página 3, a matéria “Cangaceiro de 3ª classe, coronel de merda", assinada por Maria Lima, Isabel Braga e Leila Suwwan, trata do confronto entre os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB) no plenário do Senado concluindo que " a sessão mostrou que Sarney perdeu as condições de conter a onda crescente de ameaças e intimidações na Casa". Mostrou "como"? “Por que"? “Para quem"? As jornalistas têm o direito de criar “fatos", registrá-los como premissas evidentes por si mesmas? Ou não estamos diante de um relato jornalístico, mas de peça que atende aos interesses dos proprietários e seus sócios mais notórios?

Voltando ao editorial, o início do quarto parágrafo demonstra como o jornalismo global brinca com as palavras, produzindo um conteúdo que pode se voltar contra a própria Organização ao qual está subordinado

"O nepotismo, e não apenas no caso do senador, segue em paralelo ao patrimonialismo - a apropriação privada de recursos públicos"

Alguém precisa lembrar aos editorialistas que em casa de enforcado não se fala em corda. Como bem registra Altamiro Borges, em seu excelente “A ditadura da mídia”,” na lógica patrimonialista vigente do país, instituiu-se um tipo de coronelismo eletrônico que atrela setores do Executivo e do Legislativo às redes de comunicação". É conhecida a força da Globo que, desde a ditadura militar, tem no Ministério das Comunicações sua província. Um aparelhamento de tal monta que impede a reformulação de uma política no setor, impedindo, entre outras coisas, a adoção de um modelo de televisão digital que democratize a comunicação no país.

É preciso uma ação articulada para evitar que esse tipo de jornalismo crie um sistema político onde a democracia só existirá como o mito de almas heróicas isoladas, como história penetrada de falsas moralidades devidamente blindadas por zelosos funcionários da imprensa.

Quando encerrávamos esse artigo, o site de O Globo tinha como destaque a seguinte chamada: "Simon culpa Lula por crise do Senado". A sintonia entre o senador de ética maleável e o editorial do jornal é tão intensa que é legítimo indagar: Quem trabalha para quem? Quem é abastecido por uma narrativa classista, partidária e facciosa? De onde partem os tão propalados métodos da máfia napolitana? Um estudo sobre técnicas de edição e certo tipo de prática parlamentar oferece respostas às questões formuladas.

* Professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Correios: monopólio mantido

Tinha esquecido de postar.

STF mantém monopólio dos Correios

Por seis votos a quatro, o Supremo Tribunal Federal manteve o monopólio dos Correios para correspondências pessoais. Com isso, cartas pessoais e comerciais, cartões-postais, correspondências agrupadas (malotes) só poderão ser transportados e entregues pela empresa pública. A decisão foi tomada no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 46, na qual a Associação Brasileira das Empresas de Distribuição reclamava o direito de as transportadoras privadas fazerem entregas de encomendas, como já acontece na prática.

***

Mas Gil*mar chiou!

Oligarcas em confronto

SOTOMAYOR!!!!!!!!!


Sotomayor se convierte en la primera hispana en el Supremo de EE UU
Es una decisión histórica para la ciudadanía latina, que ya supone casi el 15% de la población del país.- Fue ratificada con el voto en bloque de la mayoría demócrata y el de nueve republicanos

DAVID ALANDETE | El País, Washington, 6/8/2009

El Senado de EE UU confirmó este jueves a Sonia Sotomayor como la primera juez hispana en el Tribunal Supremo, con el voto en bloque de la mayoría demócrata y el de nueve republicanos que ya habían anunciado previamente su apoyo a la candidata elegida por el presidente Barack Obama, en una decisión histórica para la ciudadanía latina, que ya supone casi el 15% de la población del país.

Sotomayor es la tercera mujer en ocupar un sillón en la máxima instancia judicial de EE UU. La ya juez del Supremo disipó las dudas sobre su confirmación al salir indemne en su comparecencia ante el Comité de Asuntos Judiciales del Senado el mes pasado, en la que sorteó cualquier polémica y se retractó de haber dicho en un discurso en 2001 que una mujer "latina e inteligente" llegaría a "mejores conclusiones" que un hombre blanco.

El presidente compareció ante los medios minutos después del voto del Senado, y alabó que "los principios que hacen única a América, la justicia, la igualdad y la oportunidad, hayan hecho posible que la juez Sotomayor haya recorrido este camino". "Hoy hemos roto otra barrera y estamos un paso más cerca de ser una Unión más perfecta", dijo Obama. El sábado tendrá lugar la ceremonia en que Sotomayor pronunciará el juramento de ingreso en el Tribunal, presidida por su presidente, el juez John Roberts.

Sotomayor contó finalmente con el apoyo de casi dos tercios de la cámara, 68 votos contra 31, con la única ausencia del demócrata Edward Kennedy, que está siendo tratado por un tumor cerebral. A pesar de reconocer lo impecable de su currículum -doctora en Derecho por la Universidad de Yale, jueza en activo desde 1992-, un nutrido grupo de republicanos, entre ellos John McCain, se opuso a su confirmación por considerar que muchos de sus veredictos la convierten en una activista a favor de las minorías.

La más polémica fue una sentencia de 2008, emitida junto a otros dos jueces, en la que Sotomayor dio la razón a la ciudad de New Haven, en Connecticut, por declarar inválido un examen para el cuerpo de bomberos local en el que no había logrado plaza ningún afroamericano. Entonces, Sotomayor expresó su convicción de que el gobierno local debía velar por la presencia de las minorías raciales en el sector público. Este mismo año, el Supremo del que ya forma parte invalidó aquella sentencia.

Otro punto de fricción con los conservadores fue la opinión que la jurisprudencia de Sotomayor refleja sobre el derecho a portar armas, amparado por la segunda enmienda a la Constitución. Este mismo año, Sotomayor formó parte de un comité judicial que emitió la opinión de que la enmienda sólo atañe a las acciones del gobierno federal, y que cada Estado tiene la potestad de regular independientemente sobre la tenencia de armas de fuego. La influyente Asociación Nacional del Rifle se opuso a su confirmación y advirtió a los senadores de que tendrá en cuenta su voto al respecto cuando efectúe su evaluación anual de cada político en la escena nacional.

"Aún se niega a reafirmar lo que dice claramente la segunda enmienda, como un derecho fundamental para todos los americanos", dijo de ella el senador republicano Jim Demint, que votó en contra de confirmarla. "Y en el asunto del aborto, habla del derecho constitucional de una mujer a 'acabar' con un niño, algo que no está escrito en nuestra Constitución". El también republicano Orrin Hatch dijo sentir el tener que votar que no. "Pero creo que estoy haciendo lo que es justo y honroso", añadió.

Sotomayor no necesitó este jueves sus votos. En total, nueve republicanos habían anunciado que le iban a dar su apoyo, entre ellos los más moderados de la bancada, como Olympia Snowe, de Maine, y el único latino republicano en la cámara, el senador de origen cubano Mel Martinez, de Florida. "No comparto la opinión de la juez Sotomayor en muchos asuntos", dijo Martínez, "pero son probablemente menos asuntos de los que me separarán de otros jueces que conoceré en el futuro".

Después de la jubilación del juez progresista David Souter el pasado mes de junio, Sotomayor ocupará su sillón en septiembre, en una nueva sesión anual en la que los jueces deberán dilucidar sobre asuntos tan candentes como la aplicación de la pena de muerte o la reforma de la financiación de las campañas electorales.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Para quem não viu o sociopata



Deu no Nassif:

A Hora do Espanto
Da Folha
Simon afirma que sentiu medo de Collor, que faz visita a Lula

Um dia após o bate-boca com Fernando Collor (PTB-AL), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse ontem que teve medo da reação do ex-presidente.

“Saía fogo dos olhos dele [Collor]. Me veio a imagem do pai dele no plenário do Senado. A diferença é que o pai dele errou o tiro. No meu caso, eu estava na linha direta”, disse.

A referência é a um episódio envolvendo o pai de Collor, Arnon de Mello, que foi senador por Alagoas nos anos 60. Em 1963, no plenário do Senado, ele matou a tiros, por engano, o senador José Kairala (AC), na tentativa de acertar um adversário, Silvestre Monteiro.

O presidente Lula conversou ontem à noite com Collor e, depois, com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Ambos foram convocados pela assessoria presidencial a comparecer ao CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede provisória do governo. Temer disse que falou com Lula sobre conjuntura política e que o presidente segue apoiando Sarney.

Melhor curta (júri popular) do Anima Mundi 2009

Estão vendo o Sarney ao vivo?

Incrível, o velho safado está dando um banho! Falando mal, gaguejando, nervoso pra caramba, mas apontando a canalha que merece um dedão na cara -- como ele mesmo, diga-se...

(ai ai, nunca pensei que diria isso desse pulha...)

Mas contra o PIG vale tudo, né?

***

Já estamos no Conselho de "Ética". Que coisa abominável, asquerosa esse suplente de suplente chamado Paulo Duque, hein? Um poço de ignorância.

***

Não acredito! As denúncias ao Conselho de Ética não contêm um documento comprobatório, só matérias de jornal! Como é possível isso? Quer dizer que a oposição não levantou provas contra as falcatruas do Sarney? Eu, hein...?!

***

"A oposição tá preguiçosa." (Marco sobre o comentário acima).

Pra que trabalharia, né? O PIG taí pra isso!

Como pinto no lixo. Sempre

Seja qual for o governo, Bill rocks. E essas malucas, hein? Fazer documentário pro Al Gore na Coreia do Norte. Isso é que é amor ao jornalismo... Nós, os conspiracionistas, sempre achamos que só pode haver algo por trás. Temperado com muitas verdinhas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Só faltava essa!

Mas, se depender do Gil*mar...

***
Quebra do monopólio dos Correios brasileiros é analisada pelo STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir até esta quarta-feira (5) se concede a quebra do monopólio dos Correios brasileiro. A proposta da Associação Brasileira de Empresas de Distribuição (Abraed) quer deixar o mercado livre para empresas que queiram entregar correspondência comercial e encomendas. Atualmente, a responsável pelo serviço postal do país é a estatal Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Em todo o mundo, o serviço de correios é operado em regime de monopólio estatal. Apenas no México e na Argentina esse monopólio foi quebrado. Porém, nos dois casos, medidas estão sendo estudadas para inverter o processo. A Federação dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Fentect) acredita que a quebra do monopólio no Brasil será um desastre, prevendo que 50% dos trabalhadores dos Correios serão demitidos. Atualmente, a empresa tem 110 mil funcionários no país.

O secretario geral da Fentect, José Rivaldo, também fez um alerta. Deixar o mercado livre para qualquer empresa atuar no setor dos postais vai prejudicar o atendimento à população. “O maior foco hoje dessas empresas é atuar nos grandes mercados: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, nas grandes cidades. Nos pequenos municípios não há interesse. Eles vão atuar nos mercados que dão lucro e onde não dá fica para o Estado, o que pode levar ao sucateamento dos Correios. (São Paulo, Radioagência NP, Desirèe Luíse, 4/8/09)

Mais sobre o assunto:

Trabalhadores se mobilizam contra privatização dos Correios

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Viva a literatura-lixo!!!

Meus amigos sabem que há anos não leio literatura séria nem vejo filme cabeça, pura perda de tempo. Deixo isso para os jovens, coitados, ainda esperançosos. A coroa aqui se dedica com afinco a livros, filmes e seriados sobre espionagem/tecnologia e tribunais exclusivamente para saber a quantas anda o poder “dos caras” sobre nós, as hordas manipuláveis.

Como todos sabem, os americanos idolatram dinheiro. Tem verdinha no meio, eles logo contam tudo. Acontece com repórteres, advogados, executivos de corporações, integrantes de ONGs, espiões, milicos, o diabo. Basta que se desfaça o vínculo com a instituição a que pertencem, seja por demissão ou fritura. No que caem no ostracismo, abrem tudo o que sabem.

É nisso que reside a beleza da democracia americana: a liberdade de quebrar sigilos. Às vezes o vínculo nem se desfez, mas eles mandam ver. A Judith Miller, por exemplo, uma cretina hoje na Fox News: quando ainda era do New York Times, cobrindo segurança, escreveu um livro sobre as armas biológicas dos americanos. Revelou tudo. Logo depois do 9/11, recebeu envelope com talco e pensou que era antraz. Devia ser “brincadeirinha” dos milicos dos laboratórios que ela expôs no livro, mas isso não foi considerado e acabou esquecido. No NYT, fez campanha vigorosa pela invasão do Iraque por conta de armas de destruição em massa do Saddam, e foi demitida quando veio à tona que estava servindo a Karl Rove e Donald Rumsfeld e às corporações por trás deles.

Bem, depois desse nariz de cera enorme, informo que acabo de ler O recurso (The appeal), de John Grisham (Rocco, 2008). Gente, vocês nem imaginam! As grandes corporações -- químicas, pedrolíferas, de medicamentos --, cansadas de pagar bilhões de indenização por danos físicos e morais, começaram a comprar assentos nas supremas cortes estaduais! Os juízes que eles elegem em campanhas milionárias (vários estados ainda têm eleição para juiz, promotor e até inspetor de quarteirão — viva a democracia!) votam pela anulação das sentenças de primeira instância, que em geral favorecem os querelantes. É um livro imperdível.

Isso não nos toca diretamente, claro, nossos tribunais têm juízes visceralmente vendidos às empresas, mas não custa saber como os primos ricos se viram lá em cima. Nos estados sem eleição, com juízes indicados, as corporações perdem feio. Por isso tem tanta empresa americana despejando seu lixo tóxico no Terceiro Mundo. A França, por sinal, só explora a praga cancerosa do amianto aqui no Brasil: lá é proibido. Lindo, não?

sábado, 1 de agosto de 2009

Agora não tem volta

Cancelei definitivamente a assinatura do Globo. Da outra vez voltei atrás e aceitei ficar por um desconto brutal. Agora, nem que me ofereçam de graça. Abaixo, o porquê.

Globo, 31/7/09

Nem li a matéria, muito menos o editorial. Aliás, não li nada. "É a opinião pronta pro leitor", riu o Marco. Hoje o jornal foi direto pro lixo no saco plástico e assim será enquanto eles me empurrarem esse esgoto.

***
Ligou um "consultor" do Globo oferecendo primeiro um desconto de 13 reais, e depois um de 18 reais. A assinatura cairia de 59 para 41 ou algo assim. Ele disse que a "nojeira" das páginas do Globo (que eu mencionei) "vem da politicagem, não do jornal". Não é lindo? O cara finge que não sabe que o pasquim dele é membro honorário do PIG!
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