William Waack, do Jornal da Globo, tinha fama de competente quando era da Economia do Jornal do Brasil, aaaaanos atrás. Não assisto a mais nenhum programa da Globo há tempos, mas o telejornal dele foi o último que eu deixei de ver nessa emissora -- só parei mesmo quando entrou a Cristiane Pelajo, uma reaça insuportável.
Pois bem, ontem, zapeando pela TV por conta desta minha nova, chatíssima e obâmica insônia, pelas 3 e meia da matina passei pela Globo News e estava rolando a reprise do Jornal da Globo. O assunto era eleição americana.
Peguei o trecho final de uma idiotíssima matéria, tipo on the road, de um repórter idiota vagando pelo deserto do Arizona atrás do rancho do McCain, no qual não pôde entrar, obviamente. Não se pôde ver nem a casa, já mostrada incontáveis vezes pela TV americana. Ora bolas, não podia ter conseguido uma autorização??? O candidato nem estava lá, estava a anos-luz de distância, do outro lado do país, no Ohio, e rumando para a Pensilvânia! Coisa de amador, mesmo.
Pois bem, no bloco seguinte -- ou foi o contrário, sei lá -- apareceu o sabichão do Pedro Bial, em algum lugar dos EUA. O sabichão daqui, o Waack, comentou alguma coisa sobre Bárack Obama, demonstrando toda a ignorância dele, pois até o Silvio Santos, que é uma besta, sabe que se pronuncia Baráck Obama. Aí veio o pior!
-- William Waack: Mas Bial, o que o McCain tanto faz na Pensilvânia, que todo mundo sabe que é dos democratas?
-- Pedro Bial: Pois é, talvez porque os democratas só tenham vencido lá em 1992...
Inadmissível. Tem que se informar primeiro!
***
Desde que afirmei isso aí em cima fiquei preocupada de ter cometido uma injustiça. De fato: nas eleições de 2006 (não-presidenciais) é que a Pensilvânia votou pró-republicanos; em 2004 e 2000 Kerry e Gore venceram, mas por margem mínima. Por isso o estado virou um toss-up, ou seja, estado que não tem preferência partidária fixa. Desculpas ao (chato do) Waack!
Nenhum comentário:
Postar um comentário