segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Obama e Mr. Gorsky

Os blogs americanos de direita e extrema-direita já inventaram de tudo a respeito de Barack Obama. O colunista Andrew Sullivan chamou atenção para o levantamento feito por Jon Swift, blogueiro que se autodenomina "conservador racional", que resume todos os boatos.

Eis o comentário de Sullivan:

Durante semanas Ace of Spades trabalhou numa matéria super-secreta, em que chama Obama de supermentiroso sobre sua delicada ligação com o terrorista William Ayers e finalmente completa todos os pontinhos, ligando Barack Omaba a Bill Ayers, à Acorn [ONG que há décadas registra eleitores, para tornar a eleição mais democrática, já que nos EUA o voto não é obrigatório], a Tony Reszko [empresário de Chicago preso por corrupção], a Charles Manson [o assassino de Sharon Tate], à Chicago mob [a máfia da cidade], aos Illuminati [seita secreta que conspira em torno dos assuntos mundiais], aos maçons, à Comissão Trilateral [que reúne pessoas influentes de EUA, Europa e Japão], aos banqueiros judeus, aos nazistas residentes na América do Sul, a Fidel Castro, à KGB, aos Quatro Cavaleiros do Apocalipse, ao Pé-Grande, à Área 51, aos Harlem Globetrotters, ao Coral do Tabernáculo Mórmom, patrocinado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ao Triângulo das Bermudas, à Sra. Calabash [personagem jamais identificada que o comediante Jimmy Durante sempre citava em seus shows] e ao Sr. Gorsky [citado por Neil Armstrong em plena caminhada na Lua].

A brincadeira reúne lendas urbanas, mitos e mistérios cultuados pelos americanos. mas vale a pena relembrar a história de Mr. Gorsky.

Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, comandante do Módulo Lunar
Apollo 11, foi o primeiro homem a andar na Lua. Suas palavras, "Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade", foram ouvidas por milhões de pessoas em todo o mundo. Mas imediatamente antes de reentrar no módulo ele proferiu uma enigmática frase: "Boa sorte, Mr. Gorsky!"

A Nasa pensou que era um recado a algum cosmonauta rival, mas não havia nenhum Gorsky no programa espacial soviético. Por muitos anos a imprensa perguntava a Armstrong o que aquela frase queria dizer, mas ele apenas sorria.

Em 5 de Julho de 1995, numa coletiva em Tampa Bay, Flórida, um jornalista fez de novo a pergunta de 26 anos. Desta vez, Armstrong respondeu, porque Mr. Gorsky já tinha morrido. "Em 1938, quando eu era menino, estava jogando basebol com meu irmão nos fundos de casa. Ele bateu uma bola que foi parar no quintal da casa ao lado, embaixo da janela do quarto dos vizinhos, o casal Gorsky. Ao apanhar a bola, ouvi a Sra. Gorsky gritar para o marido:

-- Sexo oral!? Você quer sexo oral?! Pois só vai ter sexo oral quando o garoto aqui do lado andar na Lua!

4 comentários:

Anônimo disse...

Dei boas risadas com a história do Armstrong. Tadinho do Mr. Gorsky.
Os conservadores são iguais no mundo todo. A imprensa também.
Qual o mistério para a grande imprensa ser conservadora?
Será o dinheiro fácil ou o poder fácil?

mari disse...

Pois é, sei lá, acho que é uma alma assim de Arthur Virgílio que baixa a cada 100 mil nascimentos! :-)))

Anônimo disse...

A cada 100 mil nascimentos? Acho que nesta geração no Brasil nasceram uns 50 mil por 1, no mínimo.

mari disse...

Puxa, se fosse assim o Bolsonaro seria presidente!!! :-))))))

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