sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A juíza e o horror

Leiam a matéria do Estadão! Embora mal-escrita e cheia de "condicionais", é de estarrecer. Como pode uma coisa dessas acontecer aqui, numa metrópole? Motociclista fazendo ameaça? Onde arrumam gente para tal serviço? E o poder público nada faz, apenas assiste -- e até contibui, veja-se o próprio pre*side*nte do Sup*re*mo! O Brasil virou o país dos grotões -- cosmopolitas. Nas grandes cidades acontece de tudo -- voto de cabresto, bandido eleito, "empresário" mafioso, ameaça a juiz, delegado honesto tratado como bandido.

Juíza que julgava Dantas diz que ele ofereceu emprego a seu marido

"Juíza, você e seu filho já era", ouviu Mar*cia Cunha Silva Araújo de Carvalho, juíza de Direito no Rio. A ameaça, ela conta, partiu de um desconhecido que a seguiu de motocicleta pelas ruas de Santa Teresa e lhe mostrou uma arma. O episódio ilustra dias difíceis e a forte "pressão psicológica" que a magistrada alega ter sofrido desde que tomou decisão desfavorável ao Op*por*tunity, do banqueiro Dan*iel Dan*tas.

Ma*rcia depôs dia 6 para o delegado Rica*rdo Sa*adi, da Polícia Federal de São Paulo. Ele deslocou-se até o Rio. Sa*adi preside o inquérito Sat*iagr*aha e avalia o relato de Mar*cia como peça importante da investigação que promove desde que assumiu o lugar de Pr*ot*ógenes Qu*eiroz, mentor da operação. No fim de 2004 ela assumiu a 2ª Va*ra Em*presarial do Rio. Em fevereiro ou março de 2005, afirma, seu marido, Sér*gio Ant*onio de Car*valho, foi procurado por um homem que o teria convidado para trabalhar no grupo de Dan*tas. "A proposta financeira era extremamente vantajosa", narra a juíza. Seu marido lhe disse que "era dinheiro para ficar rico". Sér*gio não aceitou a proposta. (Fausto Macedo)

O restante está aqui.

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