Juíza que julgava Dantas diz que ele ofereceu emprego a seu marido
"Juíza, você e seu filho já era", ouviu Mar*cia Cunha Silva Araújo de Carvalho, juíza de Direito no Rio. A ameaça, ela conta, partiu de um desconhecido que a seguiu de motocicleta pelas ruas de Santa Teresa e lhe mostrou uma arma. O episódio ilustra dias difíceis e a forte "pressão psicológica" que a magistrada alega ter sofrido desde que tomou decisão desfavorável ao Op*por*tunity, do banqueiro Dan*iel Dan*tas.
Ma*rcia depôs dia 6 para o delegado Rica*rdo Sa*adi, da Polícia Federal de São Paulo. Ele deslocou-se até o Rio. Sa*adi preside o inquérito Sat*iagr*aha e avalia o relato de Mar*cia como peça importante da investigação que promove desde que assumiu o lugar de Pr*ot*ógenes Qu*eiroz, mentor da operação. No fim de 2004 ela assumiu a 2ª Va*ra Em*presarial do Rio. Em fevereiro ou março de 2005, afirma, seu marido, Sér*gio Ant*onio de Car*valho, foi procurado por um homem que o teria convidado para trabalhar no grupo de Dan*tas. "A proposta financeira era extremamente vantajosa", narra a juíza. Seu marido lhe disse que "era dinheiro para ficar rico". Sér*gio não aceitou a proposta. (Fausto Macedo)
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