quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A "rica" RepDom age como pobre...


Deu no Scott:
Caminho da roça

A viagem de carro de Porto Príncipe a Santo Domingo foi massacrante. Praticamente um dia em estradas carregadas de camihões e comboios de vários países, aumentando uma trajetória de seis horas para quase 12. Na fronteira, foi preciso subornar todo mundo para conseguir os vistos dos haitianos motoristas e a liberação do carro, com os dominicanos da imigração querendo faturar com a tragédia. Depois, 10 check points ao longo da rota e um pneu estourado.

Como diz Fernanda Godoy, depois disso o Meliá Sto Domingo é o Taj Mahal. Não havia quartos e foi bom ter como amigo o gerente do hotel, Roberto, que conseguiu um quarto disputado, que eu e o correspondente da Folha em Caracas, Fanioano Maisonnave, dividimos. Ele saiu de madrugada para Honduras. Eu aguardo a nhora de ir para o aeroporto e vou cedo porque já me disseram que a coisa tá caótica por lá, já que o aeroporto de Santo Domingo virou a alternativa para todo mundo que não consegue desembarcar - ou a doações - em Porto Príncipe.

Em Santo Domingo, táxis circulam sem taxímetro. O preço para o aeroporto é combinadocom antecedência com o motorista com a melhor cara. Lá se vão mil pesos dlominicanos, que nem é tanto dinheiro assim.

Engraçado: as pessoas no saguão do Meliá, muitas se preparando para ir ao Haiti, e a rotina de um hotel cinco estrelas me parecem tão surreal agora. Vou tomar um café quente e amanhã a gente conversa.

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