Repararam no toque de calcanhar do Iniesta, esse carequinha da camisa 8 (que camisa essa azul da Espanha!!!) lá no meio de campo, limpando a bola nem me lembro para quem? Um paraguaio estava prestes a cortar. A jogada resultou no suado gol da Espanha. Com 7 jogadores do Barcelona em campo, finalmente vi o tão falado jogo bonito dessa seleção. Eu, que não entendo de futebol, estava achando a da Espanha uma das seleções mais chatas. Muito toque de bola, ok, mas só pro lado e pra trás, aflitivo! No segundo tempo, quando o jogo esquentou, Del Bosque viu que ou mexia ou iria pra prorrogação. Fabregas (do Arsenal) entrou e depois o Pedro. Com o melhor do Barcelona em campo (bem, faltava o Messi, mas saiu Pujol, ô poste!), a Espanha fez umas três jogadas geniais: toque de bola, sim, mas objetivo, veloz, pro gol.
Gerardo Martino deu show de tática (vê se aprende, Dunga: tá-ti-ca! Maradona, entendeu você também? T-á-t-i-c-a!). Que jogão fez o Paraguai! Anulou a Espanha e até assustou. Os paraguaios caíram de cabeça erguida. Perdeu (eu nem acho que o gol anulado deles foi irregular), mas usou todas as armas possíveis. E foi bonito demais ver no fim da partida os jogadores espanhois consolando o Cardozo, o paraguaio que perdeu um pênalti.
Sobre a semifinal Espanha e Alemanha: se vier de novo de Fernando Torres (ótimo jogador ainda estropiado por uma cirurgia) vai entrar na ciranda alemã. Tem que vir de Fabregas! E de Pedro, que incendiou o jogo quando entrou!
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