domingo, 28 de fevereiro de 2010

Síndrome de viciado

Depois de congelar nas pistas de Whistley, de me estabacar ladeira abaixo na Cypress Mountain, de tomar 500 takeouts no curling, de quebrar as costelas no esqui e os dentes no hóquei, de arrastar o traseiro no Pacific Coliseum e levar muita rasteira no Richmond Oval, já começou a minha síndrome de abstinência. 

Acabou o esqui cross-country. Mais uma para o gigante norueguês Peter Northug, 50 quilômetros subindo e descendo montanhas em cima de esquis ridiculamente finos e instáveis, nossa! O Canadá está com 13 medalhas de ouro, o maior desempenho de um país-sede das Olimpíadas de Inverno (pô, li isso ontem no Vancouver Sun e o garoto do Sportv2 acaba de dar a informação).

Está para começar a última competição dos Jogos de Inverno, a final do hóquei masculino entre Canadá (se vencer, mais um ouro!) e Estados Unidos. Essa rivalidade corresponde mais ou menos a Brasil e Argentina em futebol.  
  
Marco disse ontem que não vai ser fácil passar sem o curling... De fato, o curling virou uma cachaça, não perdi uma partida. Umas das cenas mais emocionantes desses 15 dias foi a final masculina do curling, no sábado, entre Canadá e Noruega. Faltando 3 pedras para o fim da partida, a torcida maciçamente bestida de vermelho pressentiu a vitória e começou a cantar Oh, Canada, o hino deles, lindo por sinal. Os jogadores na pista ficaram com os olhos vermelhos e não decepcionaram. 

O que farei da vida sem as Olimpíadas de Vancouver? Buááá...

2 comentários:

sunny disse...

As olimpiadas de inverno são bem mais emocionantes que as de verão, uma chatice. Passa-se mais tempos esperando os atletas se prepararem que atuando.

mari disse...

Nao dá pra comparar, o número de modalidades é mínimo e numa há 2 mil atletas, noutra, 10 mil.

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