"O governo atual tem um líder. O meu (governo) teve um líder. O (José) Serra é um líder de São Paulo."
Essa frase do Farol é dúbia pra caramba e mostra bem o que ele pensa do candidato do partido dele: um mero líder regional! (Ele mesmo, claro, é o único líder interplanetário!) Mas isso o PIG não explora, fica na picuinha com a Dilma.
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E não percam o Gilson Caroni:
Há alguns anos, Carlos Heitor Cony, em artigo na Folha de São Paulo, não poupou palavras para melhor definir o “príncipe dos sociólogos: "Diziam seus admiradores que FHC era uma cabeça, um intelectual, um produtor de coisas inteligentes. Sua exposição no cargo mais alto do país rebaixou-o à dimensão de um demagogo banal, incapaz de articular um argumento alem do insulto aos que não acreditam nele e o acusam inclusive de improbidade."
Isso é FHC. A exigência egóica de ser admirado o torna, paradoxalmente, um líder sem liderados. Um prócer a ser evitado em anos eleitorais. Para quem acredita que fez um grande favor ao mundo nascendo, sua irritabilidade é permanente e justificada. Afinal, deve ser duro para quem esteve no poder durante oito anos, constatar que o resto do mundo político não reconhece sua importância. Pior, o que ganha realce são os erros grosseiros de um dirigente que governou de acordo com os humores do capital financeiro.
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