Que diferença com o Haiti... a Reuters já fotografou máquinas limpando em Santiago. Muitas imagens mostram policiais e bombeiros em serviço. Até o presidente eleito, que toma posse em 11 de março, já falou à TV. Bachelet disse que não precisa, por enquanto, de ajuda internacional. O embaixador chileno em Washington, José Goñi, está dizendo à CNN que o país é socialmente desenvolvido e está preparado para tais emergências. O do Chile foi de 8.8, ou seja trocentas vezes mais forte que o do Haiti em 12 de janeiro, de 7.0 (15h30 e acabo de ver na Fox News: foi 500 vezes mais forte). A BBC tem um vídeo incrível do tremor! O nome é "CCTV captures moment earthquake hit Chile".
O que mais impressiona é pensar na extensão percorrida pelas ondas de choque, que saíram da costa central chilena, atravessaram a Argentina e chegaram a São Paulo, a ponto de a Defesa Civil paulistana receber 100 chamados de pessoas assustadas com o tremor! O site do United States Geological Survey tem uma página interessante (Did you feel it? Tell us), justamente para que gente mais ou menos distante do epicentro informe se sentiu o tremor. Eu estava acordada às 3h30, mas nada senti...
Agora, é aguardar se o alerta de tsunami do NOAA se justifica. O primeiro perigo é para o Havaí, monitorado pelo Pacific Tsunami Warning System, depois o West Coast/Alaska Tsunami Warning Center (essa página não estava carregando às 14h). As ondas de choque precisam atravessar a massa d'água do Pacífico, não é incrível?
O número 1 é a costa chilena. O 3 é o Havaí onde, segundo a CNN, as sirenes estão soando a cada meia hora para que a população sarte fora; 2 são as ilhas japonesas de Ryukyu e 4 é a fronteira litorânea Rússia-China.
2 comentários:
Mari, que brilhante resumo do terremoto. Você informou mais do que um monte de notícias que li ao longo do dia. Havia me desacostumado a ler você. Vou começar a ler as notícias por aqui.
hahaha, nao faça isso, vc vai boiar!
Postar um comentário