O Grobandido associar a crime de tráfico e contrabando a permissão de um pai para o filho fumar maconha em casa ou um pai esnobar a inteligência alheia e dizer que o pitbulzinho dele tinha dislexia, passou a fumar maconha e deixou de suar remédios? Isso, pelo menos, fica desmontando pelo psicólogo que o próprio Grobandido ouviu. Mas quem desmonta o torquemadismo do jornal? Vai ser moralista na PQP!
(Clique na imagem para ampliar e ler o besteirol).
8 comentários:
Dislexia, que a Vera me corrija, é uma disfunção de aprendizado. Portanto, nada tem a ver com distúrbio comportamental como o papai publicitário (???) quer fazer crer. Se ele tivesse dito que o filho é bipolar até que poderia fazer algum sentido! Embora eu não creia que maconha seja um tipo de tratamento para maniaco-depressivo. Mas papai é publicitário: vive de enganar os outros.
E o FH, que quer discriminalizar a maconha para uso pessoal?
ah, sei lá, o modelo atual não resolve, quem sabe um outro? o que não pode é associar a liberalidade de um pai a crime posterior do filho. tenho vários vizinhos aqui no Largo que fumam junto com os filhos, e é cada guri/guria melhor que o outro! (vc conhece todos, Truda!)
se fosse assim, qualquer coisa resultaria em qualquer coisa no futuro.
Sunny e amigos,
Aqui se explica de forma clara o que é dislexia: http://www.10emtudo.com.br/artigos_1.asp?CodigoArtigo=69 .
O problema é os pais e professores fazerem confusão entre o distúrbio e mau comportamento e permitirem que a criança aprenda a não ter limites escudada na dislexia.
Além disso, algumas síndromes neurológicas, em que a dislexia também está incluída, se não forem tratadas na infância, podem predispor a vício em drogas ou comportamento criminoso na adolescência e juventude, conforme mostram pesquisas.
Este problema é muito sério porque não temos um trabalho preventivo nem curativo destes problemas em nossos sistemas educacional e de saúde.
Por isto é vergonhoso e perigoso que um jornal induza o leitor a achar que estes casos sejam assim tão simples de explicar.
Vera, valeu a indicação. Concordo com vc é superperigoso um jornal se arguir em sabe-tudo com o PiGrobo costuma fazer.
Vera, isso ficou muito determinismo digamos histórico. Ter uma dislexia pode levar ao crime?
Mari,
Ter uma dislexia não leva ao crime.
1) Se a família confunde dislexia com falta de limites, isto pode levar ao comportamento criminoso.
2) Muitos distúrbios neurológicos, em que há também dislexia e/ou outros problemas, podem levar ao vício em drogas (para aliviar os sintomas neurológicos) e isto também pode levar ao crime
3) Alguns deste distúrbios podem levar a comportamentos de oposição que não tratados podem levar ao crime.
As pesquisas tem mostrado que esta relação é muito alta para ser ignorada pelos serviços de educação e de saúde.
A inserção no mercado de trabalho, nos grandes centros, depende de escolarização. A dislexia, seja qual for a causa, vai impedir o jovem sem tratamento adequado de concluir o 4º ano. A pessoa repete várias vezes o ano até sair da escola ou é automaticamente aprovado e será incapaz de se inserir no mercado de trabalho.
O que vai acontecer com estes jovens?
É bom saber que a maior incidência de problemas de aprendizagem (a dislexia é só um deles) se dá entre os homens, gerando inclusive falsas avaliações de deficiência mental.
Tá certo, entendi. Ou seja, o Globo não podia de jeito nenhum ter associado uma coisa à outra, mas o pai não falou besteira ao dizer que o garoto tinha dislexia, tomava remédios e parou ao começar a fumar maconha, né?
Sei lá... isso não entra muito na minha cabeça. Maconha não é indicada em casos de câncer e doenças que provocam dor? Nunca ouvi falar de marijuana indicada em casos de distúrbios neurológicos... Não faz sentido algum, faz?
Acho que esse pai desistiu é de controlar o filho, entregou os pontos -- como vc disse, parou de impor limites. Se bem que um filho fumar em casa é sempre melhor do que na rua.
Graças aos céus o Marco nunca quis saber nem de cigarro. Mas sempre deixei levar as namoradas -- mesmo as casuais -- lá pra casa, em vez de ficar de amasso em carro ou ir pra motel, que é tudo enrustido em lugar perigoso.
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