sábado, 14 de fevereiro de 2009

Até o Céu na Terra...


O Céu na Terra é uma das gracinhas deste bairro, mas... como sou mesmo uma chata incorrigível, lá vai:

1) Em 2008, a passagem deles aqui pelo Largo das Neves foi um desastre. É um bloco de rico, mas parece que quanto mais rico mais porco. Quase não pude caminhar até o carro (cinco metros), de tanta sujeira pelo chão, e o cheiro de xixi era simplesmente nauseante. Sério, quase passei mal. Instalaram uns banheiros químicos que ninguém usou. Os bares tinham fila (eu estava num deles, o Porto) pro banheiro, mas só de mulheres. Para cada 20 delas, apenas um homem. Ou seja, o mulherio usa o banheiro, mas os machos acham que o Largo precisa de sua rega. A reclamação foi tanta que este ano fizeram acordo com os três bares da praça, que abriram cedo para ceder os banheiros -- o uso é pago. Alguém acha que "macho" encara fila? Saberemos quando forem embora.

Jurei que neste ano fotografaria todos os mijões e mandaria ao Ancelmo. Fui lá pra grade do meu prédio, subi no banco de alvenaria e esperei. O que aconteceu? Os primeiros mijões foram dois garotinhos bem pequenininhos, cujos pais sem educação disseram "Faz aqui mesmo" bem na minha cara! Não tive coragem de clicar, ia constranger os gurizinhos, quando os pais é que são cretinos! Mas fiz vários mijões marmanjos. Volto pra casa, conecto a máquina ao computador e... nada! Buááá, minha maquininha pifou! E o Marco, que acharia logo o problema, está em Sampa... A foto aí de cima tirei do blog de Juliana Rangel (10/2/2007), snif...

2) O barato do Céu é não ter carro de som. Pois hoje inventaram uma novidade detestável: puseram um sistema de som no terraço em cima do Porto e do Goya. Antes da chegada do bloco ficou tocando música (pelo menos era MPB, e não axé, como faz o Badalo, que desfilou aqui ontem à noite). Depois, um sujeito sem vocabulário e meio autoritário ficava lá do alto berrando "Segundo as últimas informações da Globonews, o Céu está em tal lugar" (mentira, a Globonews estava no meio do Pelo mundo, um programa idiota lá deles); "nada de sujeira, nada de mijação na rua, hein? usem os banheiros pagos dos bares"; "abram passagem pro bloco"; "deixem o bonde passar"; "deixem o ônibus passar" -- uma coisa superchata. O bloco entrando na praça, a banda tocando no bondinho, a galera cantando e o buzunta falando eme lá de cima. E ainda chamou o bloco certa hora de "Sal na terra".

Num gostei! Céu na Terra quer dizer sem sistema de som!

***

Tinha esquecido o mais esdrúxulo: o sistema de som tocava às vezes aquele "Brasil-il-il" da Grobo! PQP! Até o Céu na Terra se contaminou???!!!

2 comentários:

José Truda Júnior disse...

Gente que sai à rua para fazer barulho, cedo ou tarde acaba se rendendo a um microfone e alto-falante, é inevitável.

E o Badalo, foi com aquele caminhão azul? O mais espantoso são os moradores do Largo das Neves, que não jogam uma bomba atômica naquela aberração. Nem uma queixazinha ao disque-silêncio, 2503.2795!

mari disse...

nao botei o pé na rua na noite do Badalo! mas aquele caminhão é o fim do mundo! Som ainda por cima horroroso! E os fogos? E o axé no carro de som??? bateria é maneiro, mas carro de som nas alturas... O edson sai reclamando desesperado e eles baixam, mas acho que desta vez ele ficou na dele.

felizmente acabou cedo.

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