sábado, 25 de setembro de 2010

Mudei meu voto

Vou de Brizola Neto para federal  (1234).

Se a atuação legislativa dele não foi uma supermaravilha até agora, esta campanha forjou um candidato do cacete. E o PDT honra o Engenheiro, mantendo-se na base governista, é ou não é? Então, decidi. Olhem só o que ele publicou no blog dele hoje:

Os novos exércitos, por Leonel Brizola

O amigão Ápio Gomes, fiel depositário e organizador dos mais de 500 “tijolaços” escritos por Leonel Brizola ao longo de 20 anos, envia-me, a propósito desta polêmica envolvendo a mídia, um texto escrito por meu avô em junho de 1993, 17 anos atrás, portanto.
Leiam e vejam como ele, já então, tinha extrema lucidez sobre o que estamos vivendo com clareza hoje, uma época em que nem todos o percebíamos:

Os novos exércitos

 

Se quiséssemos caracterizar estes últimos decênios da história humana, sem dúvida, deveríamos chamá-los de idade da mídia, dos meios de comunicação – a propaganda, os jornais, as revistas, as agências e os sistemas de rádio e televisão. Nestes tempos, vem sendo a mais poderosa arma de dominação dos povos, isto é: a servidão consentida, através da mente humana. Tão poderosa que foi capaz de vencer e desintegrar um gigante como a União Soviética.
As máquinas de comunicação, que conquistam e impõem sistemas de dominação e exploração das nações ricas sobre as pobres, são os exércitos e as armadas destes tempos. Têm o poder de criar um ambiente no qual o falso parece verdadeiro.
Por exemplo: o neoliberalismo – que não passa do velho conservadorismo com nova roupagem – é uma doutrina que vem das nações poderosas. É o que convém àqueles países: que as raposas (no caso, elas próprias) passem a ter toda liberdade dentro do galinheiro.
Outro exemplo é o dessas chamadas privatizações, que o futuro irá demonstrar que foi uma época de oligarquias impatrióticas, que promoveram a malversação e o enriquecimento ilícito, em prejuízo do patrimônio público. Tudo sob a mistificação de que privatizar seria a grande solução salvadora para nós, países pobres.
A verdade, entretanto, nunca morre dentro do ser humano, cuja vida, mesmo sob o mais impenetrável dos obscurantismos, é uma busca permanente e até compulsiva deste valor supremo de nossa existência. É uma questão de mais ou menos tempo. A verdade acaba por prevalecer, mesmo quando um avassalador monopólio de comunicação mantém toda uma Nação nas trevas.

7 comentários:

Cissa Branco disse...

Mari,

Gosto muito do Brizola, uma figura lendária para quem é do sul ou conhece um pouco de história. A primeira vez que cheguei com uma bandeira do PT em casa, na época solteira e universitária, ele não falou nada, no outro dia, colocou na janela de casa uma bandeira do Brizola, não era nem do PDT, era do Brizola, para mostrar quem mandava na casa, rs.
Beijos e aparece lá no blog que tem sorteio rolando.

José Truda Júnior disse...

O que foi aquela cena de puxassquismo explícito?

mari disse...

que cena? onde? what? what?

José Truda Júnior disse...

Do Lindberg... Estou quase trocando pelo Cesar Maia.

mari disse...

rapaz, nao vi! puxou o saco de qem? tá onde isso?

(mas antes vai aí uma risada pela sua ameaça de troca: HAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHA). tô pensando até se não dou um voto inútil no piciani, mas o no lindberg não mudo!

sunny disse...

Sabia que o sobrenome do velho colorado ia falar mais alto. Eu tb tô quase mudando!

mari disse...

ah, muda sim, o garoto tá fazendo um belo trabalho!

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