Acabo de saber no programa do Bill Maher que a maior ação trabalhista da história vai prosseguir e chegar à Suprema Corte dos Estados Unidos ainda neste ano: 1
milhão de mulheres que trabalharam em 170 funções desde 2001 em 3.400 lojas Wal-Mart/Sam's Club abriram processo por discriminação sexual em salários e promoções. Em janeiro, um tribunal de recursos julgou a ação delas procedente.
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AP/WSJ: Betty Dukes, uma das queixosas |
O mais incrível nessa história é que, segundo o
Wall Street Journal (leia a íntegra
aqui), mais de 20 grandes empresas americanas, da General Electric à Costco Wholesale Corp., já se mobilizaram para apoiar o Wal-Mart. Há muitas tecnicalidades jurídicas envolvidas. A Suprema Corte nem vai julgar o mérito, e sim se essa mundão de mulheres tem em comum o suficiente para que sejam consideradas uma "classe" cujas queixas possam ser reunidas num processo único, em vez de uma série de ações separadas. O juiz que permitiu o prosseguimento da ação assim justificou sua decisão: “Justiça capenga é melhor do que a alternativa de não haver solução alguma para o trabalhador”.
Legal, né? Mais informações
aqui e
aqui.
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