Quase ninguém deu bola, mas o
Boston Globe deu (euzinha também!) e publicou um
Big Picture sobre os 50 anos da fantástica vitória dos cubanos na Playa Girón (ou a vexaminosa derrota da CIA+anticastristas na Baía dos Porcos), comemorados em grande estilo em 16 de abril. Evento de tamanha importância que na data o PC promoveu novo congresso, após 14 anos de silêncio.
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A bandeira de Moçambique |
Comentário do Marco Aurelio (meu filho, não o ministro) sobre a foto acima
: "Tão raro ver AK47 sendo usados por um grupo uniformizado...". Ele mandou a fala do Nicolas Cage em Lord of War sobre a arma mais difundida do planeta
e eu traduzi: "De todas as armas do vasto arsenal soviético nenhuma era mais rentável do que o Avtomat Kalashnikova (Kalashnikov automático) modelo 1947, mais conhecido como AK-47 ou Kalashnikov. É o fuzil de assalto mais popular do mundo, amado por todos os combatentes. Uma elegantemente simples fusão de aço forjado e madeira de 4 quilos que não quebra, não trava, não superaquece. Funciona mesmo cheio de lama ou de areia. É tão fácil de usar que até crianças podem usá-lo, e elas costumam usar. Os soviéticos colocaram esta arma numa moeda, Moçambique colocou-a em sua bandeira. Desde o fim da Guerra Fria, o Kalashnikov é o produto de maior exportação do povo russo. Depois disso vêm a vodca, o caviar e escritores suicidas. Uma coisa é certa: ninguém faz fila para comprar seus carros." (ver o vídeo dessa fala
aqui)
Segundo o Marco, não há estatística sobre o número de Kalash no mundo. Calcula-se que foram produzidos entre 50 e 100 milhões... "Difícil um item mais obscuro que esse no mercado internacional, só ogiva nuclear". A coisa é tão impressionante que está também no brasão de Moçambique (porque seu poder veio de seu uso), no brasão do Zimbábue e do Timor Leste, no brasão da era revolucionária de Burkina Faso, na bandeira do Hezbollah e no logo do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica Iraniana.
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