segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Da série querem estragar meu fim de ano bem no fim do ano!

Mas o que deu no Gabrielli, pode-se saber? Que estranhíssima negociação é essa? Ah, vou assuntar isso! Então não sabemos construir refinaria?

E eu precisava de uma notícia destas a poucos dias da saída do Gabrielli, a poucos dias posse da Dilma, precisava? Ela sabe disso? A União tem controle acionário da Petrobas! Vamos impedir isso aí, Dilma!

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Do blog midiacrucis (9!12)

Fernando Siqueira: “Contratar estrangeiros para projetar refinarias é voltar 30 anos”

Segundo o presidente da Aepet, Cenpes tem plenas condições de executar o projeto das refinarias

O presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira, encaminhou ofício ao presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, lamentando a contratação da empresa americana UOP para a execução do projeto das refinarias Premium. “Tomamos conhecimento, com grande decepção, da assinatura do contrato entre a Petrobrás e uma projetista internacional para a execução do projeto das refinarias Premium I e II a serem construídas no Maranhão e Ceará”, diz o documento.

De acordo com Siqueira, “a decisão significa um retrocesso de mais de trinta anos, quando na década de setenta, comprávamos projetos ‘chave-na-mão’ (turn-key) das americanas UOP, M.W. Kellogg e Foster Wheeler. Naquela época não tínhamos capacitação consolidada para a realização de projetos deste porte”.

Contudo, observa o presidente da Aepet, “não é o que ocorre hoje, quando os técnicos da Petrobrás acabaram de finalizar os projetos básicos da Refinaria do Nordeste (RNEST) e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Este longo percurso foi iniciado com a criação da Engenharia Básica da Petrobrás em 1976 na área de refino e petroquímica e, em 1983, na de E&P, localizada no seu Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes)”.

Siqueira destaca um trecho da nota da Petrobrás aos investidores informando que “o principal critério de escolha foi o resultado econômico global das refinarias, considerando custos de instalação, operação e receita proporcionados pelos derivados a serem produzidos”. Porém, segundo ele, “ninguém faz isto melhor que a Engenharia Básica do Cenpes (EB), que tem competência técnica e conhece a realidade nacional como ninguém. No projeto do Comperj, a EB foi obrigada a concorrer com projetistas internacionais e acabou sendo escolhida por ter o melhor projeto”.

“Temos a convicção de que a decisão da escolha da UOP ou outra empresa externa deveria ser revista e a realização dos projetos entregue à equipe técnica do Cenpes, que possui a competência e conhecimento, já sobejamente demonstrados nos projetos das unidades em operação”, finaliza Siqueira.

Fonte: Hora do Povo

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