quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Brasil-Irã: a voz que destoa do coro

Um trecho do telegrama traduzido pelo Coletivo VilaVudu:

***

1. (C) RESUMO. O subsecretário para Assuntos Políticos do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, Roberto Jaguaribe, que voltou recentemente de missão diplomática a Teerã, disse ao chargé d'affaires dia 16 de setembro que mais diálogo, em vez de sanções, será o meio mais efetivo para pressionar o Irã a desenvolver um programa nuclear responsável. Jaguaribe destacou que o programa nuclear iraniano conta com amplo apoio interno e, em resumo, não será suspenso, motivo pelo qual o objetivo deve ser levar os iranianos a obedecer a orientação internacional para as questões nucleares. Disse que altos funcionários iranianos distinguem entre as diretivas da AIEA, que estão tentando obedecer, e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que consideram injustas e, em alguns casos, ilegítimas. Jaguaribe contou que disse aos iranianos que ainda não estão cumprindo as responsabilidades que lhe cabem cumprir em relação à AIEA, mas que crê que estejam fazendo progressos. O subsecretário não descarta a possibilidade de o Brasil fazer referência ao Irã na Assembleia Geral da ONU, mas disse que tais referências serão “equilibradas”, sobre o Irã ainda não ter cumprido todas as suas obrigações e sobre o Brasil não acreditar em sanções como instrumento de motivação. FIM DO RESUMO.

Continua aqui.

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