quarta-feira, 10 de março de 2010

Adriano e Beckham

Estava vendo dois jogos da Champions League ao mesmo tempo, Manchester United 4 x 0 Milan (ESPN) e Real Madrid 1 x 1 Lyon (ESPN Brasil). E vi uma das cenas mais bonitas do futebol: o técnico do Milan, o brasileiro Leonardo (burro como só os técnicos sabem ser), tirou um perna de pau qualquer e botou em campo, já nos 15 ou 20 minutos finais, o David Beckham, criado e consagrado no Manchester United, de onde foi vendido ao Real Madrid (então, o time dos galáticos, lembram?) e depois ao LA Galaxy. Recentemente foi contratado pelo Milan. Pois o Old Trafford em peso aplaudiu o Beckham de pé, com faixas de "Welcome home Becks" e tudo. De arrepiar, como bem disse o narrador. Depois de todos esses anos, o cara ainda é amado pela antiga torcida.

Fiquei pensando nos Adrianos, Ronaldos e Ronaldinhos da vida, craques melhores do que Beckham que criam tanto caso em seus clubes. Você não tem um ai a dizer do Beckham, um dos jogadores mais ricos do mundo, embora a mulher dele, a ex-spice girl Victoria, seja uma maluquete e ele tenha confessado em entrevista que sofre de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). Uma coisa que por sinal não entendi, até escrevi a respeito lá na Radis: por que falar disso se não interfere no desempenho profissional dele?

Alguém dirá que ele nasceu rico. Nada disso, fui ver na Wiki: legítima working class, filho de montador de cozinha e cabeleireira. Mas você não vê o Beckham bebendo na Chatuba lá dele. A difereça? Não sei, educação? Estabilidade? Provavelmente foi à escola por muitos anos. Mesmo com TOC -- arruma os refrigerantes em linha na geladeira etc. --, é um cara, sei lá, centrado. Any ideias?

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