segunda-feira, 30 de maio de 2011

Energia, o dilema deste milênio

Vista aérea da usina de Vattenfall, movida a carvão-lignito (Fabrizio Bensch/Reuters);
à direita, uma usina em Landshut, Bavaria. Isso é que é perigo no quintal! (Michaela Rehle/Reuters)
Achei incrível esta notícia! E agora, que energia vão usar? Carvão, como na foto da esquerda??? Um amigo do Marco fez um gráfico muito interessante, no qual tudo aponta para a nuclear. Claro que me preocupa o risco. Inventam tanta porcaria, por que não uma energia nuclear ou similar segura? Toda essa rejeição se deve à maldita bomba e a esse horror da síndrome da China. Depois dessa, viva Belo Monte! Ridículo pensar em energia eólica ou solar. (Pronto, agora podem me massacrar por todas essas opiniões suspeitíssimas.)
  
A Alemanha se transformou nesta segunda-feira no primeiro país que decidiu renunciar à energia nuclear por causa da catástrofe de Fukushima, no Japão, através de um acordo selado pela coalizão de Governo para desligar até 2022 a última de suas 17 centrais atômicas.

A chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou que o pacto garantirá a transição para uma nova política energética baseada nas energias renováveis que garanta a provisão, a estabilidade dos preços, a autonomia elétrica nacional e um maior respeito ao meio ambiente.

O acordo estabelece o fechamento imediato das sete centrais mais antigas do país - que foram paradas de forma preventiva em março - e de outra com problemas de funcionamento, assim como a manutenção das três mais modernas no máximo até 2022.

Além disso, inclui uma cláusula de revisão pela qual, durante o processo de abandono da energia atômica, o Executivo pode decidir antecipar o fim definitivo da produção desse tipo de energia, dependendo do desenvolvimento das fontes renováveis.

A chanceler afirmou que o acordo busca, além disso, que até 2020 as energias alternativas representem pelo menos 40% da produção elétrica nacional e que se reduzam sensivelmente as emissões de CO2.

As legendas da coalizão de Governo - União Democrata-Cristã (CDU), União Social-Cristã (CSU) e Partido Democrático Liberal (FDP) - decidiram, além disso, manter o imposto ao combustível nuclear que os consórcios elétricos com centrais atômicas pagam, com o qual pretendem financiar o desenvolvimento das fontes renováveis.

Este acordo energético será organizado em uma série de normativas específicas que o Executivo começará a redigir e enviar ao Parlamento em forma de projetos de lei a partir da próxima semana.

Por sua vez, o Partido Social-Democrata (SPD) e o Partido Verde se mostraram dispostos a dialogar com o Governo para a tramitação parlamentar destas normas, embora sua reação inicial tenha sido de ceticismo.

2 comentários:

Vera Silva disse...

O link do gráfico está errado: há um "l" antes de http. Para acessar é preciso copiar o link, colar no navegador e deletar o "l" antes de clicar.

mari disse...

obrigadíssima, amiga, consertei!

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